Após acusar hospital de SP pela morte de seu bebê, mãe recebe email chocante
“Eu não tenho mais coragem de trabalhar naquele açougue”, disse mulher que se identificou como ex-enfermeira do hospital
Nos últimos dias, uma história comoveu muitos pais. É o caso do pequeno Benjamin que faleceu aos quatro meses de vida após ter passado 40 dias internado no Hospital Salvalus, hospital particular da zona leste de São Paulo.
Os pais do menino, Caio Vieira e Lidiane Braga Fidelis, acusam o Hospital Salvalus de negligência no caso de seu filho. De acordo com a mãe Lidiane, o pequeno Benjamin teve invaginação intestinal provavelmente em decorrência da vacina rotavirus.
A invaginação intestinal é uma condição na qual uma parte de um órgão, geralmente o intestino, entra em outro.
Geralmente, o tratamento da invaginação pode envolver entubar o bebê e por meio desse tudo tentar fazer com que a parte do órgão saia da outra. Caso o médico não consiga desta forma, a cirurgia é necessária. Ao abordar o tratamento da invaginação, a Universidade de Stanford, uma das mais importantes dos Estados Unidos, ressalta que o tratamento nas primeiras 24 horas em que a invaginação aparece garante a recuperação total dos bebês. Além disso, a Universidade de Stanford afirma que quanto mais se demora para tratar a invaginação, maiores as chances de morte do bebê. No caso de Benjamin, os médicos levaram três dias apenas para diagnosticar o problema e ainda só deram maior atenção ao bebê após forte insistência da mãe. Veja o depoimento da mãe Lidiane sobre o caso de seu filho aqui.
Agora, além de entrar na justiça contra o Hospital Salvalus, a mãe Lidiane também está recebendo e divulgando denúncias de outras pessoas sobre este hospital. Neste sábado, ela recebeu um depoimento chocante de uma mulher que afirma ter sido ex-enfermeira do Hospital Salvalus, veja o que esta ex-enfermeira disse sobre o tratamento dado aos bebês e outros pacientes internados naquele hospital:
“Fui enfermeira na UTI do Hospital Salvalus no período noturno, vi e vivi muitas coisas que me fizeram chorar, cheguei ao ponto de desistir de trabalhar no hospital por inúmeras irregularidades e atrocidades, já visitei muito a UTI pediátrica e neonatal, sei bem como é, conhecia a maioria dos profissionais que trabalhavam lá e asseguro que todos eram inexperientes, sem vivência anterior em outro grande hospital com grande complexidade.
O seu caso com o do pequeno Benjamim é só a ponta do iceberg, tem muita coisa… (…) Eu não tenho mais coragem de trabalhar naquele açougue…”.