Assoalho pélvico: a região que toda mãe deve dar atenção
Para se ter uma ideia da importância do assoalho pélvico, o governo francês paga sessões de fisioterapia na região para as mães
Quando a mulher está grávida, todos os cuidados são direcionados à ela e ao seu bem-estar e do bebê que carrega. Porém, depois que o bebê nasce, é comum que toda a atenção se volte para o pequeno e os cuidados com a saúde da mamãe se perdem entre fraldas e noites sem dormir.
Porém, isto não deve ser assim. Afinal, o corpo da mãe acabou de passar por grandes mudanças, que foram a gestação e também o parto do bebê. E este corpo precisa de cuidados especiais.
Um cuidado muito importante que as mães devem ter e que muitas vezes é negligenciado é prestar atenção ao assoalho pélvico. O assoalho pélvico está localizado entre suas pernas e vai do osso púbico até o início da sua espinha e ajuda a segurar todos os seus órgãos pélvicos, como útero, vagina, intestino e bexiga.
Prestar atenção ao seu assoalho pélvico é importante porque a gestação e/ou o parto podem fazer com que os músculos da região fiquem enfraquecidos e isso pode levar a incontinência urinária, quando a mulher não consegue mais segurar o xixi e vazamentos ocorrem.
Para se ter uma ideia, esta questão é tão importante que na França o governo paga para que as mães façam no pós-parto sessões de fisioterapia na região do assoalho pélvico.
Por isso, é essencial que na sua consulta com ginecologista, você o questione sobre se deve realizar fisioterapia na região do assoalho pélvico ou se ele ao menos orienta fazer exercícios para a região do assoalho pélvico.
Para fortalecer o assoalho pélvico existe um exercício muito simples que ajuda bastante. Sente-se confortavelmente e então contraia seu genital, como se estivesse tentando interromper o fluxo do xixi. Faça isso entre 10 e 15 vezes seguidas. Enquanto faz isso, não prenda a respiração ou segure a barriga. Porém, só faça este exercício após conversar com o seu médico sobre o assunto. Estes exercícios também podem ser realizados na gestação.
Fonte consultada:
Clínica Mayo