Mãe afirma que o menino de dois anos morreu uma hora após consumir a bebida, polícia investiga o caso
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de um lote de achocolatado Itambezinho e proibiu a comercialização do produto pelo período de 90 dias em todo o Brasil.
Esta medida foi tomada após uma criança de dois anos morrer em Cuiabá uma hora depois de consumir um Itambezinho, de acordo com relato da mãe do menino. A polícia ainda está investigando o caso, de modo que no momento não é possível afirmar se existe ou não uma relação entre o falecimento do garoto e o achocolatado.
Os produtos Itambezinho que foram interditados pertencem ao lote MA: 21: 18. O produto foi interditado como uma medida cautelar até que o laudo da Polícia Civil aponte qual foi a causa da morte da criança. O exame que irá indicar a causa da morte da criança sairá em 30 dias.
Em entrevista ao portal G1, o delegado Eduardo Botelho, que investiga o caso, informou que os pais disseram em depoimento que a família ganhou o achocolatado de um vizinho e que a embalagem estava fechada. A mãe ainda declarou que ela e um tio da criança chegaram a ingerir a bebida e também passaram mal.
O menino foi encaminhado a Policlínica do Coxipó, em Cuiabá, com parada cardiorrespiratória e morreu na unidade.
Em nota, a Itambé, fabricante do produto, informou que foi notificada na sexta-feira (26) sobre o suposto consumo de um produto da linha de achocolatados Itambezinho, de 200 ml. “O referido produto está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. Até o presente momento, não tivemos nenhuma outra reclamação do mesmo lote”, diz a empresa.
A Itambé disse ainda que faz regularmente provas internas e em laboratórios externos de seus produtos e que, inclusive, já disponibilizou as contraprovas para os órgãos oficiais e que se colocou à disposição para os esclarecimentos necessários.