Bebê de grávida que levou dois tiros na barriga tem 1ª foto revelada
A bebê nasceu por meio de uma cesárea de emergência após sua mãe ter levado dos tiros na barriga
A bebê de uma grávida que levou dois tiros na barriga teve sua primeira foto revelada. A mãe da pequena Emery, Desire Guardiola de Vallejo nos Estados Unidos, levou dois tiros na barriga após ter tido sua casa invadida quando estava grávida de nove meses.
A casa de Desire foi invadida por dois criminosos armados com quem seu ex-namorado, que estava presente, tinha uma dívida. Os criminosos ameaçaram Desire e seu ex-namorado e então roubaram dinheiro da casa, as economias que ela havia guardado para a filha, e um videogame.
Quando os criminosos já haviam saído de sua casa, Desire decidiu reagir. “Eu peguei uma faca e fui atrás deles. Comecei a gritar do lado de fora que havíamos acabado de ser roubados. Meu ex conseguiu segurá-los e começou a lutar com eles. Foi quando eu ouvi um tiro e senti uma dor imensa na barriga. Eu sabia que havia levado um tiro. Os criminosos fugiram, os vizinhos chamaram uma ambulância e a polícia e assim que eu entrei na ambulância eu já não sentia minha filha mexer”, relatou Desire em relato ao portal CafeMom.
No hospital, Desire precisou ser submetida a uma cesárea de emergência. E assim que sua filha nasceu, os médicos já precisaram ressuscitá-la. Assim que conseguiram ressuscitá-la, ela foi levada a outro hospital melhor equipado para trata-la.
Desire ficou em um hospital se recuperando dos dois tiros que levou. Ela precisou levar 47 pontos em sua barriga em decorrência do tiro, enquanto sua filha lutava pela vida no outro hospital. “Minha filha conseguiu resistir até eu me recuperar o suficiente para ir visitá-la no outro hospital. Eu não consigo explicar a felicidade que senti ao deixar o hospital e ir ver minha filha. Eu agradeço muito a Deus por ter podido passar alguns dias com minha filha”, contou Desire.
Infelizmente, os médicos diagnosticaram que a pequena Emery havia sofrido morte cerebral. “Eu não queria aceitar. Nós havíamos lutado tanto para estarmos juntas e agora ela não iria resistir?! Os médicos deixaram com que eu escolhesse o momento para que os aparelhos fossem desligados. Eu passei oito dias muito especiais com ela e no começo não queria aceitar a ideia de desligar os aparelhos. Mas então eu fui percebendo que ela realmente havia falecido e que o melhor para ela seria desligar os aparelhos e permiti que os médicos fizessem isso. Meu coração ficou destruído”, desabafou Desire.
Desde a difícil perda, Desire passou a ter acompanhamento psicológico e também a fazer parte de grupos de apoio para lidar com o luto. “Eu consegui conversar com muitas outras mães que também sofreram perdas e o apoio delas têm sido importante. A ajuda da minha mãe também tem sido essencial. Eu também senti que minha fé em Deus aumentou muito depois de tudo isso. Muitas pessoas me perguntam: ‘como sua fé pode ter aumentado?’. Deus me ajudou a lidar com tudo isso, foi Ele quem me deu forças”, concluiu Desire.