1 erro de quase todos pais ao usar celular está mudando bebês pra sempre
Uma pesquisa acaba de descobrir que o uso que os pais fazem do celular está afetando o comportamento de bebês e crianças
Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não tenha celular. Além disso, a maioria das pessoas praticamente não fica nenhum momento sem o aparelho. E isto também vale para os papais e mamães, é claro.
Mas, uma pesquisa publicada na revista científica Child Development alerta para a importância dos pais terem alguns cuidados na hora de usar o celular. Isto porque os pesquisadores analisaram 170 famílias e concluíram que uma atitude muito comum ao usar o celular está mudando o comportamento de bebês e crianças.
Os pesquisadores observaram que o ato comum de parar o que está fazendo com os filhos para checar o celular tem um efeito muito negativo nos pequenos. De acordo com o estudo, mesmo quando os pais interrompem só uma ou outra atividade com o filho para checar o celular, isto já aumenta muito a chance do bebê ou criança desenvolver problemas como maior irritabilidade, hiperatividade, fazer birra e de ficar mais sensível. “Ainda são necessários mais estudos, portanto não podemos assumir uma relação direta entre o uso das tecnologias feito pelos pais e o comportamento dos filhos. Mas essas descobertas nos ajudam a ter uma boa noção. Nós sabemos que a maneira como os pais reagem aos filhos muda quando eles usam o celular e que o uso do celular pode estar associado a uma interação com os filhos menor do que a desejada”, afirma a Dra. Jenny Radesky pediatra especialista em comportamento infantil e coautora do estudo.
O professor da Universidade do Estado de Illinois, nos Estados Unidos, e também coautor do estudo, Brandon McDaniel, acredita que este é um dos primeiros passos para se entender os efeitos das tecnologias nas relações entre pais e filhos. “É muito cedo para tirar as implicações que poderiam ser utilizadas na prática clínica, mas as nossas conclusões contribuem para a crescente literatura mostrando uma associação entre maior utilização da tecnologia digital e potencial disfunção no relacionamento entre os pais e seus filhos”, conclui McDaniel.