A atriz Luana Piovani recebeu uma resposta cheia de argumentos da esposa do ator Juliano Cazarré. Ocorre que ela fez uma crítica a família do artista, há alguns dias, em suas redes sociais. O famoso é casado desde 2011 com a bióloga e jornalista Leticia Cazarré. Da união, eles foram pais de seis crianças, sendo quatro meninos e duas meninas.
O primogênito do time se chama Vicente e já é adolescente. Ele tem 14 anos. Inácio veio na sequência e está com 12 anos. Gaspar completou seis aninhos, neste mês. Já a primeira entre as meninas é Maria Madalena que tem três anos. Os mais novos são Maria Guilhermina e Estêvão que estão com dois e um aninho de vida, respectivamente.
Há alguns dias a esposa do famoso falou que abriu mão de coisas importantes na vida a fim de priorizar a família. Dentre elas, o cargo em um concurso público no qual se esforçou bastante para conseguir ser aprovada. Na época, ela e o marido já eram pais de dois meninos e moravam em Brasília. Porém, Cazarré precisava se mudar devido a um novo trabalho e Leticia decidiu acompanhá-lo.
Ao dividir nas redes a decisão que tomou, a comunicadora recebeu elogios e também críticas. Uma das opiniões negativas foi de Piovani. A atriz compartilhou um vídeo da advogada e influenciadora Gabrielle Medeiros que comentava as falas de Leticia. De forma resumida, ela questiona o fato de que são sempre as mulheres que acabam renunciando às carreiras em prol da família, sendo que muitas vezes tais casamentos acabam e a mulher é ainda mais prejudicada.
Em seu perfil, Leticia comentou crítica feita pela famosa. “Recentemente, a Luana Piovani criticou uma declaração minha. E eu não sou de dar Ibope para polêmica até porque eu não tenho esse tempo. Mas, esse assunto em particular me interessa porque eu acredito que eu possa contribuir bastante. Em primeiro lugar, eu queria dizer que eu sempre admirei a Luana Piovani. Primeiro, pela beleza. Segundo, pelo talento. Em terceiro lugar pela coragem que ela tem de se posicionar sobre vários assuntos controversos. Eu vejo isso como uma virtude, principalmente, nos dias de hoje”, afirmou.
“Mas, quando feito com moderação e sem ofender ao outro. Depois, eu gostaria de fazer um breve parênteses porque já que o assunto vai ser escolha de vidas de mulheres e esse papo costuma dar muito pano pra manga, tanto de feministas quanto de conservadoras, antes eu preciso fazer uma comparação de vidas. Porque vocês vejam, a Luana sempre teve coisas que eu não tinha. Por exemplo, uma beleza inquestionável. Eu sempre precisei me esforçar muito para ficar bonita e ela já nasceu bela. Ela também virou atriz cedo, com isso vieram a fama e o dinheiro. Coisas que também não tinha”, seguiu.
A esposa de Cazarré continuou o argumento: “Então, considero que se a gente estivesse falando de duas atletas, por exemplo, eu estaria em total desvantagem na corrida da vida, concordam? Quando eu saí de casa, aos 22 anos, eu tinha uma bike, uma mochila com minhas roupas de bióloga e uma bolsa de mestrado de R$840 por mês. Eu fui morar na Amazônia. Você tem noção? Pergunta pra minha mãe como ela me encontrou quando foi me visitar? Eu dormia em um saco de dormir em cima de uma esteira de palha. Eu tinha um único bem além da minha bicicleta que era meu ventilador”.
“Era massa demais! Porque era a vida de aventura e de simplicidade que eu tinha escolhido. O que me importava era o conhecimento, a ciência, eram as descobertas, não eram as capas de revistas. Por outro lado, o que eu já tinha naquela época que a Luana Piovani não tinha? Eu tinha equilíbrio emocional e tinha clareza do que era certo e do que era errado. Eu tinha muito respeito pelo outro e jamais exporia a imagem de alguém na internet, nas revistas e em lugar nenhum, se eu tivesse esse espaço”, garantiu.
Leticia ainda destacou: “Eu já era forte. Mas, forte de verdade. Não de ‘opinião forte’, mas que revela a fraqueza quando escolhe agredir o outro. Eu sempre tive fortaleza interior e exterior. Eu já era atleta, aliás, triatleta. Era ótima na natação, pedalava muito e corria, um pouco menos, mas corria. Era atleta de mountain bike também e fazia downhill, montanha abaixo. Viajava de uma cidade para a outra com minhas próprias pernas. Mais de 250 quilômetros em um dia, que tal? São 14 horas de pedal, 11 horas em cima da bike”.
“Eu sempre fiz treeking também. Andava dias inteiros nos lugares mais inóspitos, carregando o que eu precisava comer, beber, minha rede, barraca, lanterna e tudo mais. Tudo isso me deu uma coisa que faltou para a Luana: me deu um espírit0 forte. Mas, não quero ficar aqui falando de mim… O que eu fiz e consegui não é uma coisa inalcançável, nem significa que eu sou melhor do que ninguém. Mas, significa que ao longo do tempo eu fui fazendo muitas escolhas certas. Escolhas difíceis, corajosas, trabalhosas, mas que me trouxeram o resultado que eu gostaria”, finalizou.