A atriz Klara Castanho tomou uma nova decisão em relação ao caso do seu bebê que deu para a adoção. O bebê foi fruto de um estupr0 que a atriz sofreu, por isso, a escolha pela adoção. Este fato aconteceu há três anos. E agora Klara tomou uma decisão envolvendo a influenciadora Antônia F0ntenelle.
Há duas semanas, a 6ª Câmara de Direito Privado do TJ do Rio já havia mantido a decisão que condenou Antônia a pagar uma indenização por danos morais de R$ 50 mil à Klara. Nesta mesma ocasião, o Tribunal de Justiça do Rio também rejeitou um recurso de Antônia que tentava anular a multa de 1,6 milhão de reais que foi aplicada a ela. A multa em questão foi aplicada a influenciadora por ela descumprir uma ordem judicial que determinava a remoção de uma publicação que foi 0fensiva a Klara.
Agora, Klara Castanho decidiu mover uma nova ação contra Antônia F0ntenelle também relacionada ao caso do seu bebê. Nesta nova ação judicial, Klara pede que todos os posts feitos por Antônia nos quais ela cita a atriz direta ou indiretamente e também o estupr0 que levou a gestação, sejam excluídos de todas as redes sociais.
A atriz Klara Castanho também solicita a aplicação de uma multa retroativa, que foi estimada em 5 milhões de reais. Esta multa é pelo descumprimento contínuo das decisões judiciais. Estas informações são do jornalista Ricardo Feltrin.
Klara Castanho teve de lidar com duras críticas e mentiras
Quando falou sobre o caso da atriz Klara Castanho em suas redes sociais, Antônia fez duras críticas a ela. Além disso, Antônia também sugeriu a atriz havia simplesmente abandonado o seu bebê. É importante ressaltar que a atriz deu seu bebê para outra família por meio da adoção legal. O bebê, inclusive, já deixou a maternidade com sua nova família. Tudo foi realizado conforme garante a legislação brasileira.
Em seu relato sobre a história da atriz, Antônia sugeriu que o bebê havia sido abandonado ao dizer: “A rel1giã0 dela não permite que ab0rt4sse. Mas a religião dela permite ela parir uma criança e falar: não quero saber, não quero ver, tira de mim. Ai, a coisa que mais me doeu, eu falei: cadê essa criança? Pelo amor de Deus, se for o caso eu crio, essa criança não pode ser jogada fora”.
Antônia ainda continuou e falou sobre a mãe de Klara Castanho. “Segundo Lé0 Dias, a mãe sabe dessa história porque a mãe foi buscar ela no hospital. Ai eu fico pensando: se essa criança não foi encaminhada para uma adoção por uma família decente, o negócio é bem complicado”, disse.
Antônia chegou a questionar a decisão de Klara Castannho de dar seu bebê para a adoção. E chegou a questionar até mesmo o agir da atriz após ter sido vítim4 do estupr0. “Porque uma pessoa que pagou 50 mil reais para parir no particular. Primeiro que tem dinheiro, poderia criar essa criança. Segundo, se é vítima de um estupr0 por que no dia seguinte não foi lá tomar providência para evitar que virasse um fet0, para evitar um ab0rt0? Uma vez que é contra o ab0rt0. Resumindo esta ópera, cada um tem uma explicação. Mas na hora de ab0rt4r um fet0, ceif4r uma vida!”, disse Antônia.
Klara Castanho desabafou em carta aberta
Vale lembrar que na carta aberta que escreveu sobre o assunto, Klara explicou que tomou sim a pílul4 do dia seguinte. Mas ela não fez efeito. “Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu. As únicas coisas que tive força para fazer foram: tomar pílul4 do dia seguinte e fazer alguns exames. E tentei, na medida do possível e da minha frágil capacidade emocional, seguir adiante, me manter focada na minha família e no meu trabalho”, disse ela em sua carta aberta.
Klara também relatou que só descobriu a gestação meses depois da vi0lênci4 que sofreu. “Meses depois, eu comecei a passar mal, ter mal-estar. Um médico sinalizou que poderia ser uma gastrite, uma hérnia estrangulada, um mioma. Fiz uma tomografia e, no meio dela, o exame foi interrompido às pressas. Fui informada que eu gerava um fet0 no meu útero. Sim, eu estava quase no término da gestação quando eu soube. Foi um choque, meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso e nem barriga”.
Na sua carta aberta, Klara Castanho também explicou a decisão pela adoção. “Eu não tinha (e não tenho) condições emocionais de dar para essa criança o amor, o cuidado e tudo que ela merece ter. Entre o momento que eu soube da gravidez e o parto se passaram poucos dias. Era demais para processar, para aceitar e tomei uma atitude que considero mais digna e humana. Eu procurei uma advogada e conhecendo o processo, tomei a decisão de fazer uma entrega direta para adoção”.