A cantora Ivete Sangalo contou que sofreu uma gravidez ectópica e também teve um aborto espontâneo
A cantora Ivete Sangalo falou sobre sua gestação de gêmeas em entrevista ao Fantástico no domingo, 26 de novembro. E além de compartilhar a alegria de esperar duas meninas aos 45 anos, a cantora também falou sobre as dificuldades para conseguir engravidar.
Ivete revelou que realizou uma fertilização in vitro para engravidar das gêmeas. Antes disso, ela contou que havia tentado engravidar naturalmente, como foi no caso de seu filho mais velho, Marcelo.
Porém, Ivete acabou perdendo dois bebês. Em uma das gestações, a cantora sofreu um aborto espontâneo. E em outra ela teve uma gravidez ectópica. “Fiquei a principio um pouco decepcionada porque imediatamente você já pensa ‘ooo que delícia!’ e quer contar pra família inteira”, disse Ivete.
Gravidez ectópica de Ivete Sangalo
A gravidez ectópica é um problema que pode ocorrer com as mulheres. Esta gestação também é conhecida como gravidez nas trompas e ela acontece fora da cavidade endometrial, que é o local certo para a implantação do embrião. “Esta gestação pode se localizar nas tubas uterinas (trompas) ou em outros locais como o colo do útero e até em uma cicatriz de cesárea”, conta o ginecologista e obstetra Paulo Nowak. No caso de Ivete, a gravidez ocorreu em uma das trompas.
Infelizmente, o feto não sobrevive a uma gravidez ectópica. O tratamento desta gravidez depende do estado de saúde da gestante e da evolução da gestação. “Algumas vezes o quadro se resolve sozinho, com a parada do desenvolvimento da gestação, não sendo necessária cirurgia. Em outros casos é necessária intervenção cirúrgica, que na maioria das vezes pode ser feita por laparoscopia”, observa Nowak. Saiba tudo sobre gravidez ectópica aqui.
Fertilização in vitro de Ivete Sangalo
A cantora deu detalhes sobre seu tratamento para engravidar, ela fez uma fertilização in vitro, e contou que todo o processo foi “desgastante demais”.
“A coisa foi se intensificando, a ponto do Marcelo me perguntar como fazia um filho. Aí veio a ideia de separar meus óvulos. Foram três óvulos aos 42 anos, dois aos 43 anos e depois no finalzinho dos 43 anos eu parei. Consegui ao todo 9 óvulos e geramos 8 embriões. Não dividi esse processo com a família e amigos porque sabia que ia haver essa ansiedade além da minha. Dividi muito com o Daniel, que me deixou muito segura. Foram muitos passos, é desgastante demais. Tem o passo de tirar o óvulo, fazer a fecundação, de criar o embrião, depois o medo de saber se aquele embrião é saudável. Fiz uma fertilização e deu certo. Coloquei 4 embriões. Falei: ‘Doutor, tem risco de ser 4 [filhos]?’. Brinquei com ele, disse pra jogar e botar tudo. Já botei uma banda pra não ter problema de ensaio!”, explicou Ivete.
Ela também falou que descobriu a gestação em um teste de gravidez de urina e que na hora dividiu a notícia com o marido. “No exame de ultrassom que fui saber que eram gêmeos. A casa caiu! Quando a mulher engravida é uma felicidade. Para o Marcelo só contei depois de 3 meses. Fui contando aos poucos. Uma das meninas é maior, está em cima do trio. A outra está na pipoca, arrumando espaço”, comparou fazendo referência ao carnaval baiano.