Apresentadora Raíza Costa defende proibir bebês em restaurante
Em post feito em rede social Raíza Costa deixou claro que não quer “aturar choro de filho alheio”
Toda mãe de um bebê ou criança pequena sabe: conseguir um momento para passear não é nada fácil. Agora, imagine a cena: após finalmente conseguir sair com a família para almoçar em um restaurante, a mãe chega no local e é PROIBIDA de entrar porque está acompanhada de seu bebê! Pois é, esta cena absurda está acontecendo em um restaurante de São Paulo que decidiu proibir a entrada de crianças.
Obviamente, a decisão do restaurante foi muito criticada por boa parte da população. Porém, uma pessoa não viu o menor problema na atitude do restaurante. A apresentadora do programa de culinária do GNT Rainha da Cocada, Raíza Costa, fez um post em sua página no Facebook defendendo o restaurante. “Pensa só nos pais que pagam uma babá pra finalmente saírem pra namorar tranquilões e chegando lá são obrigados da aturar choro de filho alheio”, disse a apresentadora em um dos trechos do post. Poucas horas depois, após muitas críticas, Raíza decidiu retirar o post do ar, mas você pode conferir o texto na íntegra a seguir:
Após este post, não satisfeita, Raíza ainda fez outro post polêmico, no qual dizia coisas como: “Pra mim mais preocupante que o restaurante que não aceita menores de 14 anos são mulheres que assumem que a responsabilidade de um filho é somente delas. Mulheres do meu coração se cobrem menos, se permitam mais”, disse Raíza. Veja o post completo a seguir:
Diante destas declarações, a página 8 fez ótimas observações que mostram o quão erradas foram as declarações da apresentadora: “Por isso, não adianta você fazer um apelo aparentemente muito empático como “mulheres do meu coração se cobrem menos, se permitam mais, podem reclamar, podem tirar folga dos seus filhos” quando isso não tem nada de empático, entende? Porque essas mulheres simplesmente não podem se cobrar menos. Não podem se permitir mais. Não podem tirar folga dos seus filhos porque elas simplesmente não têm com quem contar… E, de fato, talvez a única coisa que elas têm (ainda) é o direito de reclamar.
Pense em como soa antipático, elitista, classista, alienado dizer isso para mulheres brasileiras, ainda que você não seja nada disso (repito, não te conheço, por isso não posso te julgar). Mas é essa a conclusão a que se chega quando se lê seu post anterior – em que você defende a exclusão das crianças – como se isso fosse uma grande coisa, uma coisa bacana, justa e que outros estabelecimentos deveriam seguir.”