A bebê menina Chloe não resistiu após ter caído do cruzeiro, seu avô fez um difícil desabafo
O avô que derrubou sua bebê menina do 11º andar de um cruzeiro desabafou sobre a pequena e o que aconteceu. Salvatore Anello derrubou a neta Chloe Wiegand , de apenas 18 meses, do 11º andar do cruzeiro da Royal Caribbean. O triste caso ocorreu no dia 7 de julho deste ano quando o cruzeiro passava por Porto Rico.
A família vive nos Estados Unidos. Chloe viajava com o avô e os pais, Kimberly, 36 anos, e Alan Wiegand, 41 anos. Salvatore estava com a pequena Chloe no andar dedicado para as crianças.
No local, havia uma sequência de janelas de vidro e todas estavam fechadas, exceto por uma. O avô não percebeu que uma dessas janelas estava fechada. Por uma triste coincidência, ele levantou sua neta justamente diante da janela aberta.
Pensando que havia vidro no local, ele deixou a pequena se jogar de encontro ao que pensava ser vidro. A criança acabou caindo. A bebê chegou a ser atendida, mas não resistiu e faleceu.
Agora, quatro meses após o triste acontecimento, Salvatore decidiu quebrar o silêncio e desabafou. Em entrevista para o canal norte-americano CBS, ele disse: “Tudo que eu sei é que minha neta estava tentando alcançar o vidro e eu a levantei para que ela pudesse alcançar o vidro. E em um determinado momento ela escorregou dos meus braços. Ela escorregou”.
O caso foi investigado pela polícia de Porto Rico. O avô foi indiciado por homicídio culposo e será julgado no dia 17 de dezembro. O promotor do caso afirma que o avô foi negligente ao levantar a neta diante de um local sem proteção. Caso seja condenado, ele pode ficar preso por até três anos.
Ao ser questionado sobre como estava se sentindo diante desta possível sentença, o avô respondeu: “Chloe ter partido é a pior coisa que poderia ter me acontecido. Então, eu estou tipo: ‘tudo bem, tanto faz’. Não há nada pior que podem fazer comigo do que o que já aconteceu”.
Os pais de Chloe, Kimberly e Alan, e todo o restante da família está apoiando Salvatore. Eles acreditam que o acidente ocorreu por um erro dos funcionários do cruzeiro, que não deveriam ter deixado uma janela aberta em meio a uma sequência de janelas de vidro fechadas.