‘Dei minha bebê pra adoção e agora ela quer me conhecer, mas eu não quero’
Uma mulher fez um relato sobre uma situação difícil que está enfrentando, veja o que ela disse a seguir
Uma mulher escreveu para o jornal The New York Times para falar sobre uma situação bem complicada que está enfrentando e pedir ajuda.
“Muitas décadas atrás, eu dei minha bebê para a adoção. Foi uma adoção privada e a mãe adotiva me garantiu que iria manter minha identidade preservada. Com o passar das décadas, eu me casei, me divorciei e me casei novamente. Meu atual marido sabe desta criança que eu dei para adoção e meu filhos, que são do outro casamento, também sabem. Meus pais, que já faleceram, não sabiam e nem minha única irmã.
Alguns meses atrás, de repente, a menina que eu dei para a adoção entrou em contato comigo. Ela disse que tem procurado por mim desde que ela era adolescente (quando a mãe adotiva, contra a minha vontade, deu meu nome a ela).
Eu fiquei horrorizada, eu não queria conhecê-la, mas também não queria machuca-la. Então, eu concordei em encontrá-la. Ela gostaria de ter um relacionamento mais próximo comigo e com meus filhos e netos.
Ela é uma boa pessoa, mas meus filhos não querem conhece-la e eu não quero manter uma relação próxima com ela. Eu sinto que cumpri minha parte do acordo e parte de mim sente raiva pela mãe adotiva não ter cumprido o prometido e ter dado meu nome a ela.
Para mim, essa mulher é semelhante a um conhecido distante, há muito tempo. Eu não senti um amor materno quando a abracei e nem quando ouvi sua voz. Eu tentei aceitar a ideia de ficar próxima dela e me tornar próxima, mas eu não consigo. Para mim, eu fiz uma coisa errada e depois eu fiz uma coisa certa e eu não queria deixar isso público. O que eu faço agora?”.
Diante desta questão, o colunista do New York Times respondeu que a leitora não tinha a obrigação de manter um relacionamento com a jovem que ela deu para a adoção. Porém, tentar manter esta relação seria um ato de generosidade.
Porém, o colunista também falou que os filhos dela tem que ser respeitados no desejo de não querer conhecer a irmã que foi dada para a adoção.
E você, o que acha desta situação? Nos conte nos comentários: