“Em apenas cinco dias meu bebê partiu”, alerta pai
Confira o desabafo e alerta do pai Greg Hughes sobre seu bebê que contraiu a coqueluche
O pai Greg Hughes e a mãe Catherine Hughes decidiram contar a história de seu bebê Riley que faleceu com 27 dias devido à coqueluche. A família decidiu compartilhar sua história para alertar outros pais sobre os riscos da coqueluche e sua prevenção.
Confira o desabafo de Greg a seguir:
“Hoje marca o começo dos cinco dias terríveis que passei no hospital com meu bebê. Eu ainda me lembro, foi em uma sexta-feira no dia 13 de março de 2015. Eu me lembro de ter acordado em pânico às 6:00 porque percebi que nosso filho de 27 dias não havia acordado a noite para mamar.
Eu e minha esposa fomos para seu berço e ele ainda estava dormindo e parecia estar com o nariz entupido. Nós o pegamos no colo e ele não quis mamar. Não querer comer após ter dormido sete horas seguidas não é algo normal para um recém-nascido de 27 dias. Nós então o levamos para o hospital.
No começo não parecia que nosso filho tinha algo muito sério. Mas os médicos não consideraram os sintomas do nosso filho normal, então decidiram deixa-lo no hospital em observação por 24 horas.
Nós fomos para o quarto do hospital e me lembro das enfermeiras falando que ficaríamos lá por no máximo dois dias, que nosso filho se recuperaria rápido e nós iriamos para casa. Naquele momento eu jamais imaginei que aquele era um dos últimos dias do meu filho na Terra.
No dia seguinte, a tosse do meu filho piorou. Nós conversamos com os médicos e eles falaram que talvez ele precisasse ficar mais tempo no hospital. No dia três, os médicos começaram a falar sobre a coqueluche, também conhecida como tosse comprida. Essa tosse terrível.
Na tarde do terceiro dia, precisamos ir para a UTI neonatal, mas eu ainda achava que não havia o risco de perder meu bebê. Então, no quarto dia a saúde do meu filho se deteriorou muito. Foi quando uma voz dentro de mim começou a falar: ‘ele está com algo muito grave’.
A última hora antes do meu filho ser colocado em coma induzido aparece nos meus pesadelos até hoje e ainda é difícil falar sobre ela.
No quinto dia meu filho não resistiu. No quinto dia meu mundo inteiro mudou e as coisas ficaram muito mais sombrias. Esses cinco dias no hospital foram os mais terríveis da minha vida e eu me lembro deles todos os anos. Isto é o que a coqueluche pode fazer”.
Como proteger o bebê da coqueluche
Após perderem seu filho, os pais do pequeno Riley iniciaram uma campanha de conscientização sobre a importância da vacinação contra a coqueluche. Para prevenir a coqueluche é essencial vacinar o bebê.
Além disso, também é importante que todas as pessoas que vão conviver bastante com o pequeno como os pais, avós, funcionários da casa, amigos próximos, entre outros se vacinem contra a coqueluche. Sendo a vacinação da mãe contra a coqueluche a mais importante, pois assim ela poderá passar anticorpos contra a doença para o filho durante a amamentação.
O ideal é que estes adultos se vacinem quando a mãe ainda está grávida. Quando todos os que vão conviver com o pequeno também se protegem contra a coqueluche, eles diminuem o risco do recém-nascido entrar em contato com a doença antes de ser vacinado.