Giba do vôlei tem prisão decretada por não pagar pensão dos filhos
O ex-jogador de vôlei Giba conseguiu uma liminar para suspender a decisão, saiba mais
O ex-jogador de vôlei e campeão olímpico Giba teve a prisão de 60 dias decretada pela justiça por falta de pagamento da pensão de seus dois filhos que teve com a ex-mulher Cristina Pirv. A prisão foi decretada no dia 9 de fevereiro.
Contudo, o ex-jogador de vôlei foi capaz de obter uma liminar na noite de sexta-feira (16) que suspendeu a decisão. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo GloboEsporte.
O ex-jogador de vôlei, Giba, está em PyeongChang, cidade sul-coreana que recebe a Olimpíada de Inverno, para promover o vôlei na neve com o também ex-jogador Emanuel. O jogador inclusive divulgou nas redes sociais uma nota negando a expedição do mandado de prisão e garantiu que está realizando o pagamento da pensão e alegou que os valores exigidos atualmente estão acima do que pode oferecer.
O advogado da ex-mulher de Giba, Rodrigo Reis Silva, disse em entrevista ao GloboEsporte.com que o pedido de prisão por não pagamento da pensão de fato foi feito. Ele também contou que a dívida somada equivale a dez meses de pensão. O advogado informou também que vai tentar suspender a liminar na próxima segunda-feira.
Sobre os valores, Silva explicou que Giba não apresentou no processo os comprovantes de rendimento para mostrar que não pode pagar a quantia estabelecida.
Veja a nota de esclarecimento de Giba a seguir:
“Sobre as recentes notícias envolvendo meu nome, tenho alguns esclarecimentos: – O mandado de prisão sequer chegou a ser expedido, tendo o Tribunal em poucas horas derrubado a decisão, em um reconhecimento inequívoco de que jamais houve qualquer razão para a prisão. – Pago de pensão, mensalmente, um valor mais do que justo e suficiente para que meus filhos, Nicoll e Patrick, tenham uma qualidade de vida acima da média. – Ofereci pagar, via bolsa de estudos, além do valor que pago, as mensalidades dos meus filhos em uma das melhores escolas de Curitiba, que fica inclusive perto da casa deles, mas esta proposta foi negada por ela. – A mãe dos meus filhos pede, em processo na justiça, um valor de pensão baseado em valores que eu não ganho mais há bastante tempo. Em nossa separação, deixei diversos imóveis para ela, no Brasil e na Romênia, além da guarda das crianças, e de ter que me desfazer de alguns bens meus para quitar dívidas deixadas por ela enquanto fomos casados. – No ano passado, mudei do Rio de Janeiro para Curitiba afim de ficar mais perto dos meus filhos e pedi a guarda compartilhada, e a justiça está prestes a conceder, com base em lei, sendo esta mais uma razão da minha ex-mulher insistir em valores absurdos. – Patrick e Nicoll podem comprovar que faço o possível e o impossível pela felicidade deles – única e exclusivamente deles. Haja vista a alegria de ambos quando estão comigo. É para eles, e somente para eles, que pago mensalmente a pensão.
A minha parte como pai estou fazendo. Deito minha cabeça tranquilamente no travesseiro com a sensação de que não deixo faltar nada aos meus filhos”.