Hospital tenta desligar os aparelhos desta menina contra vontade da mãe
A mãe desta bebê menina desabafou e entrou na justiça para tentar salvar a vida de sua pequena
Uma menina de apenas nove meses está em uma dupla luta pela vida. Ocorre que a pequena Tinslee Lewis do Texas nos Estados Unidos sofre com uma condição cardíaca e precisa da ajuda de aparelhos para sobreviver.
A bebê está internada no Cook Children’s Medical Center em Forth Worth no Texas desde seu nascimento. Neste hospital, a pequena passou toda sua vida ligada a aparelhos para auxiliá-la na respiração e também com um tubo de alimentação.
Mas no dia 31 de outubro o hospital notificou a mãe da pequena, Trinity, que iria desligar os aparelhos da bebê, o que certamente a levaria a morte. A decisão foi tomada pelo hospital contra a vontade da mãe.
No estado norte-americano do Texas a lei permite que os hospitais desliguem os aparelhos dos pacientes que estão em uma condição considerada irreversível e que os familiares não conseguiram transferir a outro hospital no período de 10 dias.
Trinity está há 20 dias tentando transferir sua bebê para outro hospital. Ela já contatou vinte hospitais, mas ninguém aceitou receber a pequena por concordarem com a decisão do hospital em que ela está internada. O hospital Cook Children’s Medical Center alega que o caso da pequena Tinslee é irreversível e que a bebê está sofrendo.
Contudo, sua mãe tem uma outra versão. Ela acredita que sua filha ainda tem uma chance e compartilhou imagens da pequena na qual parece estar bem acordada e alerta. “Eu não acho que o que eles estão fazendo com minha bebê é certo. Ela não está com morte cerebral. Ela está aqui e ela já superou tantas coisas”, contou a mãe em entrevista ao canal norte-americano CBS. A mãe também compartilhou nas redes sociais imagens nas quais a pequena aparece acordada e atenta.
Para evitar que os aparelhos da filha fossem desligados, Trinity entrou na justiça. E faltando apenas poucas horas para os aparelhos serem desligados, o juiz decidiu impedir o hospital de realizar isso. A decisão é temporária e o hospital não poderá desligar os aparelhos da bebê até o dia 23 de novembro, de acordo com o jornal local The Texan.
A decisão trouxe um alívio temporário para a mãe, agora, ela tem 11 dias para tentar encontrar outro hospital para sua filha. “Nossa família acredita que ainda há esperança. Minha filha merece uma chance de lutar pela vida e nós vamos apoiá-la 100%”, concluiu a mãe.