Irmão de Emanuelly dá detalhes da noite em que ela foi morta
O menino de apenas quatro anos contou para o delegado o que aconteceu na noite da morte de Emanuelly
O delegado responsável pelo caso da pequena Emanuelly Agatha, 5 anos, revelou os detalhes que o irmão caçula da menina falou sobre a noite em que ela morreu. Os pais da menina, Débora Rolim da Silva e Phelipe Douglas Alves, são os principais suspeitos do assassinato.
O irmão de Emanuelly de apenas quatro anos relatou ao delegado que no dia do crime a menina estava dormindo quando seus pais foram até o quarto e disseram que iriam dar um banho nela. Então, um dos pais arremessou a menina contra a parede e causou graves ferimentos em sua cabeça.
“A informação passada por um dos filhos é que os dois foram ao quarto, enquanto a menina estava dormindo, e a agrediram. É um crime cujo passo a passo é difícil de ser comprovado, mas o depoimento do filho foi contundente. Eles [os pais] acordaram-na para tomar banho e, então, praticaram o ato que levou à morte”, afirmou o delegado em entrevista à TV TEM.
Depois das agressões, os pais ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e alegaram que a menina estava sofrendo convulsões após ter caído da cama. Contudo, ao examinarem a menina os médicos constataram que as lesões não correspondiam a uma simples queda, mas sim a agressões.
“O ferimento era incompatível com a queda. Ela tinha uma lesão grave na cabeça, nos braços, pernas, peito e até mesmo teve partes do cabelo arrancadas. Ela tinha múltiplas lesões, mas o que provocou a morte foi o grave ferimento na cabeça”, revelou o delegado.
Entenda o caso de Emanuelly Agatha
Os pais de Emanuelly, Débora Rolim da Silva e Phelipe Douglas Alves, são os principais suspeitos de terem matado a menina. Eles foram presos no sábado, 3/3 e estão na penitenciária de Tremembé, a mesma em que está o casal Nardoni. A polícia acredita que o casal de Itapetininga, interior de São Paulo, espancou a menina até a morte.
Um dia antes da prisão, os pais chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para atender a menina que de acordo com eles teria ‘caído da cama’. Porém, quando os médicos examinaram a pequena, ficou claro que os ferimentos correspondiam a fortes agressões e não a uma queda da cama. Infelizmente, os ferimentos de Emanuelly Aghata eram tão graves que ela não resistiu e faleceu na madrugada de sexta-feira (2).