Juiz toma decisão sobre avô que derrubou bebê menina do cruzeiro

Caso o avô que derrubou a bebê menina do cruzeiro aceitasse a proposta, ele poderia evitar a prisão
O juiz e o promotor responsáveis pelo caso do avô que derrubou sua bebê menina do 11º andar do cruzeiro tomaram uma decisão sobre o caso. Durante a audiência com o juiz que ocorreu em Porto Rico na última terça-feira (17/12), o promotor ofereceu ao avô Salvatore Anello a possibilidade de não ser preso, caso assumisse que foi negligente ao levantar a neta Chloe Wiegand diante de uma janela que estava aberta no 11º andar do cruzeiro.
Salvatore, que vive em Indiana nos Estados Unidos e estava no cruzeiro com a neta de 18 meses, a filha e genro, está respondendo por homicídio por negligência e pode ser condenado até três anos de prisão. O avô não aceitou a proposta do promotor e voltou a ressaltar que não foi negligência, mas sim um acidente.
O avô afirma que sua neta caiu de uma altura de 150 metros no dia 7 de julho após ele ter achado que a janela em questão estava fechada. Salvatore levantou a neta diante do que pensava ser um paredão de janelas de vidro fechadas. Contudo, justamente a janela em que ele estava em frete estava aberta. E a pequena acabou caindo dos braços do avô após ele colocá-la diante da janela aberta.
A pequena não resistiu e faleceu pouco após a queda do cruzeiro, que estava passando por Porto Rico no momento do acidente. A próxima audiência do avô será no dia 27 de janeiro de 2020. Ele já revelou que irá alegar no julgamento que não percebeu que a janela estava aberta porque é daltônico.
Salvatore também já falou em entrevista para o canal norte-americano CBS que não se importa muito com o julgamento. “Perder a Chloe é a pior coisa que poderia ter acontecido comigo, então eu não me importo. Nada pior pode acontecer comigo além do que já aconteceu”, relatou o avô.