Menino de 3 anos morre no metrô de SP após se perder da mãe

Bruna Stuppiello

Entenda o triste caso deste menino que em questão de segundos de perdeu da mãe no metrô de São Paulo

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Um menino de apenas três anos faleceu após se perder de sua mãe no metrô de São Paulo. O pequeno Luan Silva Oliveira foi atingido por um trem entre as estações Santa Cruz e Praça da Árvore na linha 1-Azul do Metrô.

O triste caso ocorreu na manhã de domingo (23/12). A dona de casa Lineia Oliveira Silva estava com Luan e com seus outros dois filhos de sete e nove anos. Ela também estava acompanhada do sogro e do marido.

A família vinha de Guarulhos e tinha como destino a estação Jabaquara onde iriam pegar um ônibus para o litoral. “Eu me sentei com o Luan no meu colo e o meu filho do meio, de 7 anos, estava do meu lado. Meu marido estava com a minha filha de 9 anos e o meu sogro. Quando o metrô esvaziou, eu me levantei para sentar perto deles, para ficar todo mundo junto. Fui pegar a minha bolsa e ele correu. A porta já estava apitando e fechou. Tentei correr, mas não consegui fazer mais nada”, afirmou Lineia em entrevista para a Veja São Paulo.

Lineia e a família desceram na estação seguinte e comunicaram a segurança sobre o que havia ocorrido. “Informamos para o segurança. Em todo momento, falei que meu filho não estava bem, mas falaram que iam olhar a câmera em vez de parar a via logo”, disse Lineia para a mesma entrevista.

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Ainda de acordo com Lineia, o pequeno foi achado caído no túnel perto de um trem. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas já chegou ao local sem vida.

Segundo nota emitida pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, as buscas por Luan começaram assim que os agentes de segurança foram informados de seu desaparecimento.

O caso está sendo investigado pela polícia. No meio desta tragédia, Lineia ainda descobriu que está grávida. “Estou grávida de um mês, descobri na quarta-feira (26/12). Mas nunca vai substituir meu filho. Eu era muito apegada a ele.”

O pai do pequeno Luan vive na Bahia e não conseguiu chegar para o sepultamento do filho. “Eu vim para cá, mas nem deu tempo de pegar o sepultamento do meu filho. Foi uma coisa muito chocante. Não consigo entender”, afirmou Adeilton Bispo de Oliveira em entrevista para a revista Veja São Paulo.

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