‘Um exame simples poderia ter salvo meu bebê e quero que todos saibam’
Confira o importante alerta de uma mãe para todas as mulheres grávida e que pretendem ter um bebê
Uma mãe perdeu seu bebê com 36 semanas de gestação e descobriu que um exame simples poderia ter evitado tudo isso. Agora, ela quer que todas as mães e futuras mães saibam sobre este exame e sua importância.
Tudo estava correndo bem na segunda gestação de Brooke Campbell. Ela havia tido uma primeira gestação tranquila de um menininho chamado Noah e estava esperando seu segundo filho, um outro menino que se chamaria Darcy.
Contudo, quando estava com 36 semanas de gestação, Brooke começou a ter um forte sangramento. Ela e seu marido foram rapidamente para o hospital Mater Mother’s Hospital em Brisbane na Austrália, onde a família vive.
Quando chegou no hospital, Brooke já havia perdido 1.7 litros de sangue. Mas o pior ainda estava por vir. Ao realizar um exame de ultrassom em Brooke, a médica ficou em choque. “Quando a médica olhou para o ultrassom, ela fez uma expressão horrorizada e então começou a chorar quando eu a perguntei: ‘o coração dele não está batendo né?’. Eu olhei para o exame de ultrassom e pude ver o corpo sem vida do meu filho dentro de mim”, relatou Brooke em depoimento ao portal Love What Matters.
Brooke e seu marido Elliot ficaram devastados com a notícia. “Meu marido não estava na hora do ultrassom, mas quando chegou, foi às lágrimas e caiu no chão. Foi um momento terrível para nós. Depois, eu tive que passar por um parto, sabendo que meu filho iria nascer morto. Optei pelo parto normal porque não queria ter que lidar com os riscos da cesárea. Foi muito cruel ter que passar por um parto sabendo que meu filho não estava vivo, mas eu tive que fazer”, contou Brooke.
O pequeno Darcy nasceu rapidamente. “Três forças e lá estava ele. Nasceu com 53 centímetro e 3,3 kg, como o irmão. Ele era perfeito, a única diferença é que não estava chorando. O hospital nos proporcionou um bercinho refrigerado para que pudéssemos passar mais tempo com ele e lidar melhor com este luto. Este período foi muito importante para nós”, contou Brooke.
Após algum tempo, os médicos explicaram para Brooke o que havia ocorrido. Ela tinha sofrido um grande descolamento de placenta e por isso seu bebê não resistiu. Brooke então fez um exame de sangue e descobriu que era portadora de um fator de trombofilia que foi o que acabou levando a complicação que tirou a vida de seu filho.
Exames para detectar o risco de trombofilia na mulher nem sempre são realizados, apesar de serem simples. Consistem apenas em exames de sangue. O ideal é realizar este exame antes da mulher iniciar as tentativas de engravidar. Quando o maior risco de trombofilia é diagnosticado, a mulher pode realizar o tratamento com anticoagulantes na gestação e assim evitar complicações como a de Brooke. “Eu sinto que eu preciso falar para as mulheres sobre o que aconteceu comigo para que elas não arrisquem suas vidas e nem de seus filhos”, concluiu Brooke.