A mãe Luiza Aguirre Barbosa da Silva e o padrasto Rodrigo Ribeiro Machado tiraram a vida da filha dela, a menina Maria Clara Aguirre Lisboa que tinha somente cinco anos de idade. E agora, o pai da menina Maria Clara falou pela primeira vez.
O c0rp0 da menina Maria Clara foi achado na terça-feira (14) enterrado e concretado no quintal da casa do padrasto. A mãe e o padrasto passaram por uma audiência de custódi4 na quarta-feira (15) e a justiç4 manteve a prisã0 dos dois.
A mãe e o padrasto revelaram para a p0lícia que tiraram a vida da menina Maria Clara porque ela estaria atrapalhando a relação dos dois. O casal também confessou que descontava suas frustrações agr3dind0 a menina.
Segundo o delegado Franco Augusto, o c0rp0 da garotinha Maria Clara foi achado no quintal da casa do padrasto. O delegado ainda contou que o padrasto e a mãe demoraram dois dias após o h0mícidi0 para enterr4rem o c0rp0, e o local foi concretado em uma tentativa de ocultar o cr1me.
Pai fala pela primeira vez sobre o que a mãe fez
O pai da menina Maria Clara, Mateus Xavier Lisboa, desabafou pela primeira vez sobre a perda de sua filha. Ele contou para a TV Tem: “Estou sentindo uma dor que nunca senti. Não consigo dormir direito. Sonho com ela todos os dias. A última vez que vi minha filha, ela me abraçou forte e disse que me amava. Tínhamos uma relação muito boa. Ela era carinhosa e sempre me abraçava”.
O pai também contou como era seu relacionamento com a mãe de Maria Clara. “Em relação à mãe dela, eu não convivia muito, só quando minha mãe pegava a menina. A última vez que estivemos juntos foi há cerca de sete meses, em uma chácara de uma tia minha, em Sorocaba. Foi um dia muito bom e o último que a gente passou junto. Depois disso, nunca mais vi ela. A gente tinha esperança de encontrá-la, mas acabou encontrando ela m0rt4”, relatou.
Pai conta o que fez diante de mensagem da mãe e do padrasto
O pai da menina Maria Clara revelou que tenta acionar os órgãos de proteção desde quando desconfiou que algo estava errado na criação de sua filha. “Faz uns cinco meses que começamos a procurar o Conselho Tutelar. Muita gente fala que a gente não correu atrás, mas corremos, sim, atrás do conselho, da p0lícia. No fim, só foram achar (a Maria Clara) agora”.
O pai também se pronunciou sobre as mensagens de áudio que o padrasto lhe mandou pelo celular da mãe de Maria Clara. O padrasto mandou mensagens ao pai afirmando que a menina Maria Clara já estava m0rta.
E de fato, a esta altura, ele já tinha tirado a vida da criança com a ajuda da mãe dela. O pai contou que inicialmente não acreditou nas mensagens do padrasto. “Quando soubemos, achamos que era mentira. Tentei buscar informações, mas não consegui. Depois veio a confirmação e foi desesperad0r”, afirmou ele.
Nas mensagens o padrasto dizia: “Mano, você é surdo também cara? Não me irrite não p4rça. Já falei, p4rça. Não vou nem mais responder você, mano. Já falei, sua filha tá m0rta, não existe mais, pare de ficar enchendo o sac0, entendeu? Para de mandar mensagem, falou?”.
Ele então continuou: “Eu não vou perder mais meu tempo, falou? Porque é o seguinte…você não tem mais nenhum vínculo com a Luiza certo? Não tem filho, não tem mais nada, certo? Ele já tá morto. Então, eu preciso nem gastar saliva com você, nem responder você. Nem a família sua, falou?!”. O padrasto já tinha passagem pela p0lícia por outros cr1mes graves como estvpr0, r0ub0 e ame4ç4.






