O pai do menino Henry Borel comemorou o primeiro ano de sua filha Valentina. Para celebrar, Leniel fez uma linda festa ao lado da esposa, a médica Larysse Ribeiro. A bebê veio ao mundo três anos após a partida de seu irmão Henry, que comoveu o mundo inteiro.
O menino Henry partiu há quatro anos, vítima de sua própria mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva, e do padrasto, Jairo Souza Santos Júnior. Diante da perda tão difícil, Leniel começou a lutar pelos direitos das crianças.
Mas ele também conseguiu reconstruir sua vida. O pai de Henry Borel se casou com a médica Larysse Ribeiro e tiveram a bebê Valentina que está completando um aninho de idade. Para celebrar, Leniel fez uma linda festa para sua bebê.
E ele também emocionou com uma declaração para sua filha. “Minha filha Valentina completou 1 ano. Um ano desde que conheci o amor mais puro, mais verdadeiro e mais transformador que existe. Um ano desde que meus braços viraram abrigo, e meu coração passou a bater fora do peito. Valentina chegou para dar sentido, para me ensinar o que é amar sem medida e sem condição”, disse.
Leniel ainda falou sobre como a filha tem ajudado em sua cura. “Cada sorriso seu cura qualquer dor. Cada passo seu, mesmo pequenininho, é um mundo inteiro pra mim. Ser seu pai é meu maior orgulho, minha maior responsabilidade e minha missão mais linda”, afirmou.
O pai de Henry Borel ainda concluiu dizendo: “Obrigado, Deus, por me confiar esse presente. Parabéns, minha filha. Que seu caminho seja leve, feliz e cheio de amor — e que eu possa estar ao seu lado em cada passo. Te amo com toda minha alma”.
Pai de Henry Borel fala sobre como conseguiu seguir em frente
Recentemente, o pai de Henry Borel emocionou ao revelar como conseguiu seguir em frente após a perda de seu filho. “Como é que você encontrou força para seguir em frente e se tornar esse defensor da causa infantil?”, perguntou Monique Curi.
E Leniel respondeu: “Em um Deus do tamanho do nosso, ele consegue ver lá na frente e a gente não. Por exemplo, a Unic3f nos procura e a gente começa a entender. São 33 crianças ass4ssinadas todos os dias no nosso país. Rio de Janeiro do ano passado para cá, 9 mil casos de abus0 s3xu4l inf4ntil registrados. E ai eu comecei a entender que meu filho é um nessa estatística”.
Ele então falou da lei que leva o nome de seu filho. “Nunca imaginei que nós aprovaríamos uma lei, que é a lei Henry Borel, que leva o nome do meu filho, que hoje é um dos maiores mecanismos para proteção da criança e do adolescente”, disse.
Leniel também explicou: “Hoje com essa lei, se você chegar na delegacia de polícia ou conselho tutelar, hoje demos essa atribuição também pro conselheiro tutelar, e conseguimos provar que a criança tá em um cenário de agressã0, medida protetiva de emergência”.
Monique então comentou: “Porque na verdade na verdade a Maria da Penh4 você não precisa provar, se ela chegar lá e foi agredida, na mesma hora medida protetiva e ai você segue”. E Leniel explicou: “Lei Henry Borel é igual, entretanto é uma lei nova, uma lei que tem dois anos. Maria da Penh4 tem 18 anos”.
Ele continuou: “Qual o grande desafio no Brasil inteiro, fazer com que a lei pegue. Foi igualado a mesma pontuação da Maria da Penh4 a Lei Henry Borel. Então, assim isso faz com que o delegado tenha o mesmo critério para investigar e antes não era”.
Pai de Henry Borel quer ajudar outras crianças
O pai de Henry Borel também falou sobre o Instituto que criou e que leva o nome de seu filho. “O Instituto Henry Borel nasceu depois que conseguimos aprovar a lei Henry Borel e depois da última audiência né? De Monique e Jairo”, contou.
Leniel ainda disse: “Eu imaginava que eu precisava fazer uma coisa mais presencial e a gente começou a fazer um trabalho com crianças e adolescentes vítimas de violência e já são mais de três mil atendidas nos últimos dois anos. 84% da vi0lênci4 está nos lares brasileiros, é padrasto, madrasta, tio, avô, avó, são pessoas ali muito próximas”.
O pai de Henry Borel continuou: “Então, não espere que o agress0r vai ser aquele que vai passar ali, sim, tem, mas o número é muito menor, maior probabilidade é quem está ali dentro dos lares por isso tomem cuidado com os seus filhos. Ah, mas vai pra casa do amiguinho, do tio, você não sabe quem é esse tio, então não vai”.
Ele ainda relatou uma situação que ocorreu na escola de Henry. “Falo aqui para quem está nos assistindo aonde você tá colocando seus filhos matriculados, as escolas brasileiras precisam se capacitar com relação a violênci4. Eu gostaria que meu filho estivesse numa escola preparada, e isso aconteceu ali, a escola sabia das 4gressões e não denunciaram. A gente precisa colocar nossos filhos em lugares que sejam preocupados com a segurança”, afirmou.
