Recém-nascida tem crânio removido e mãe mostra antes e depois

Bruna Stuppiello

Uma recém-nascida precisou enfrentar grandes desafios nas suas primeiras semanas de vida

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Uma recém-nascida precisou enfrentar uma série de desafios logo nas suas primeiras semanas de vida. A pequena Halle nasceu em maio de 2018 na Califórnia nos Estados Unidos. E durante o parto, a mãe Amber Thibault não tinha motivos para suspeitar que houvesse algo errado.

Contudo, assim que a pequena nasceu, Amber percebeu que havia um problema. “Eu precisei de uma cesárea e assim que ela nasceu, eu vi que a enfermeira que foi pesá-la estava preocupada e olhando muito pra minha filha. Logo depois, ela disse que minha filha estava com problemas para respirar e que teria que levá-la para maiores avaliações. Mandei meu marido ir junto imediatamente!”, recorda-se Amber em relato nas redes sociais.

Uma hora depois, o marido de Amber retornou com más notícias. “Ele me disse apenas que ela tinha uma má formação na cabeça e que os médicos estavam tentando descobrir o que era. Ela estava na UTI neonatal, eu queria vê-la imediatamente, mas não podia porque estava me recuperando da cesárea. Algumas horas depois, quando finalmente pude ir até. Eu vi minha filha e só consegui pensar: ela é linda. Não me importava se ela era diferente, ela era minha bebê e eu a amava. Como eu não poderia amar aquele rostinho inocente?”.

No dia seguinte, a pequena recebeu o diagnóstico: Síndrome de Pfeiffer. Esta síndrome ocorre quando os ossos do crânio se unem mais cedo do que o previsto. No caso de Halle, ainda havia um agravante pois os ossos haviam se fundido em forma de um trevo. “Ai eu fiquei com medo de perder minha filha. Para piorar, no hospital em que estávamos nenhum dos médicos estava familiarizado com esta síndrome, precisaram entrar em contato com médicos de outros hospitais maiores”, relatou a mãe.

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Passados alguns dias, com a filha ainda internada na UTI neonatal e com os médicos do hospital ainda tentando decidir os próximos passos, Amber achou na internet um grupo de mães com filhos que tinham Síndrome de Pfeiffer.

Ela ainda entrou em contato com uma outra mãe que vivia a apenas duas horas de distância e que tinha um filho de dois anos com a mesma Síndrome. “Foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido, nós a encontramos e ela foi ótima. Ela nos apresentou o neurocirurgião da filha dela e eu não consigo expressar em palavras o quão abençoados nos fomos em conhecer aquele médico. Ele é maravilhoso!”.

O neurocirurgião então se responsabilizou pelo caso de Halle. A bebê teve alta da UTI neonatal com oito dias de vida e foi para casa. E o médico marcou a primeira cirurgia dela com apenas cinco semanas de vida. “Nesta cirurgia, ela teria todo o crânio removido para aliviar a pressão do cérebro. No dia da cirurgia nós estávamos apavorados. Eu só conseguia pensar: ‘por que a minha filha?’”, relatou a mãe.

Felizmente, tudo correu bem na cirurgia da bebê. “Ela saiu do procedimento já respirando sozinha, o que era realmente incrível para o seu caso. No pós-operatório, o médico me explicou que havia removido todo o crânio dela e que ele iria se regenerar em alguns meses. Nos orientaram a tratá-la como se sua cabecinha fosse uma moleira gigante”.

Aos quatro meses de vida, a pequena Halle precisou de uma nova cirurgia. Desta vez, ela havia sido diagnosticada com hidrocefalia, complicação frequente para quem tem a Síndrome de Pfeiffer. E ela precisou passar pela nova cirurgia para colocar um dreno na cabeça para retirar os fluidos extras. Felizmente, esta outra cirurgia também correu bem. Amber mostrou o antes e depois da cabecinha de sua filha e o resultado realmente é impressionante! A pequena se recuperou muito bem!

A bebê ainda terá que passar por pelo menos mais uma cirurgia neste início da vida. Mas agora seus pais seguem bem mais confiantes. “Eu amo minha filha e não iria trocá-la por ninguém nesse mundo. Ela é única e são suas diferenças que fazem ela ser quem é. Minha filha é absolutamente maravilhosa!”, concluiu Amber.

Recém-nascida depois da cirurgia que a mudou
A recém-nascida após a cirurgia transformadora
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