A mãe Jessica Spradlin dos Estados Unidos fez um emocionante desabafo sobre a partida do seu bebê com 22 semanas e 4 dias de gravidez. Ela também falou sobre os médicos não terem tentado sequer salvá-lo.
Jessica começou contando em suas redes sociais que pouco após descobrir que estava esperando um menino e ter decidido chamá-lo de Kailor, ela também teve um s4ngr4mento muito forte.
Assim que teve o s4ngrament0, com 15 semanas de gestação, Jessica foi para o hospital, mas os médicos não conseguiram descobrir a causa. Apenas constataram que o bebê Kailor estava bem. Ela então foi mandada de volta para casa, ao longo das semanas seguintes, Jessica continuou tendo os sangr4ment0s. Mas o bebê Kailor seguia bem.
Até que com 20 semanas de gestação veio o diagnóstico. “Um hematoma subcoriônico apareceu. Não são muito incomuns e a maioria desaparece em 20 semanas. Infelizmente, o meu continuou a crescer em vez de desaparecer. ‘Aumenta o risc0 de ab0rt0 espontâneo’, me disseram. ‘Você deveria considerar interr0mper esta gravidez’”, contou Jessica.
Ela então afirmou que se recusou a desistir do seu filho. “Mas eu não estava desistindo do meu bebê. Ele merecia uma chance; ele estava sobrevivendo contra todas as probabilidades! Na nossa consulta de 20 semanas com o especialista em medicina materno-fetal, ele não estava satisfeito com o tamanho do hematoma, e a essa altura meu corpo já estava se desgastando”.
A mãe então contou: “Minha hemoglobina estava baixa e eu não era um exemplo de saúde. Ele imediatamente me encaminhou para tr4nsfusões de s4ngue porque minha hemoglobina estava em 7,2. (A faixa normal é 10+.) Ele disse que eu seria internada com 23 semanas para começar as injeções de esteroides e preparar Kailor para sua chegada prematura. Eu estava com med0 de saber que meu filho chegaria prematuro demais e, depois de eu lut4r pela minha vida, ele lut4ria pela dele. Mas estávamos prontos e eu estava determinada a chegar à marca das 23 semanas! Tínhamos chegado até aqui e não desistiríamos dele”.
Nascimento do bebê aconteceu repentinamente
Infelizmente, Jessica não conseguiu chegar até as 23 semanas de gestação. “Eu acreditava que ele seria o bebê que sobreviveria, contra todas as previsões dos médicos. Na noite em que se passaram 22 semanas e quatro dias, de repente fiquei muito d0ente e desm4iei no hospital onde fiquei por três dias. Recebi uma tr4nsfusão de sangue de emergência, que acabou sendo minha última, para um total de 10. O soro de magnésio foi iniciado para tentar interromper o trabalho de parto”.
Foi determinado que Jessica seria transferida para outro hospital que teria maiores condições de cuidar do bebê Kailor quando ele nascesse prematuramente. “Eu estava com uma dor indescritível (a pi0r que já senti). Os analgésicos não resolveram. Achei que estava m0rrendo. Mas então, boas notícias: o especialista disse para me transferir e que ele estava pronto para Kailor e eu na UTI de outro hospital. Fiquei emocionada, mesmo questionando se conseguiríamos, porque eu estava instável”.
Porém, houve uma grande demora em transferir Jessica para o hospital e o bebê nasceu enquanto aguardavam a ambulância. “Um hospital a 40 minutos de distância aceitou Kailor como transferência, mas o hospital onde eu estava não fez algo tão simples quanto uma transferência. Esperamos nove horas, e Kailor nasceu enquanto esperávamos a chegada da ambulância”.
Bebê nasceu, mas o médico não tentou salvá-lo
A mãe Jessica então desabafou sobre a atitude dos médicos após o nascimento do seu bebê. Isto porque não se tentou salvá-lo em nenhum momento. “Ele nasceu completamente dentro da bolsa amniótica e levou sete minutos para um médico rompê-la, o que foi prejudicial; é o equivalente a um afogamento. Mesmo após a ruptura da bolsa, o médico imediatamente emitiu uma ordem de não reanimação, contra a vontade da nossa família”.
A mãe ainda continuou: “O coração dele ainda batia, pela graça de Deus, ele pesava 450 g e tinha 30 centímetros de comprimento. Ele era um clone do nosso outro filho e do pai dele… mas, para minha surpresa, o hospital não fez nada. Nem tentaram salvar nosso filho, porque ele nasceu três dias antes do previsto, antes do prazo de ‘viabilidade’. Esses três dias custaram a vida do meu bebê. Nós o abraçamos por 51 minutos até que ele faleceu em meus braços”.
Ela então disse: “Estamos arrasados e sentimos falta dele todos os dias. Nenhuma criança deveria ser enterrada por falta de assistência médica. Nenhum túmul0 de bebê deveria ser visitado porque os médicos decidiram não tentar. Nenhuma família deveria sentir uma dor tão profunda todos os dias quando seu bebê poderia ter sido salvo”.
A mãe ainda disse que agora lut4 para que outras famílias não passem pelo mesmo que ela e Kailor. “Eu lut0 por bebês como Kailor. Seu filho é tão importante quanto o meu. Eu luto por bebês de 22 semanas. Eles SÃO viáveis, e eu lut0 para que sua família nunca conheça essa d0r. Esses médicos e hospitais devem ser responsabilizados”.





