Foi revelada uma decisão sobre a madrasta do menino Bernardo Boldrini, Graciele Ugulini. E esta decisão chocou boa parte da população. Graciele foi uma das responsáveis pela partida da criança em 2014. Ela fez isso junto com o pai da criança, Leandro Boldrini. Bernardo tinha apenas 11 anos de idade.
O menino Bernardo, inicialmente foi dado como desaparecido por seu pai Leandro. A mãe de Bernardo, Odilaine Uglione, já havia partido quatro anos antes. O caso da mãe de Bernardo foi considerado suic1di0 pelos investigadores. Era o pai quem tinha a guarda de Bernardo. A criança desapareceu em Três Passos, Rio Grande do Sul.
O desaparecimento foi reportado pelo pai de Bernardo dias após a última vez que a criança havia sido vista. Ele foi encontrado sem vida 10 dias depois em Frederico Westphalen, cidade que fica 81 quilômetros distante de Três Passos. Ele foi achado enterrad0 às margens de um rio. E de acordo com as autoridades, a causa da partida da criança foi de “forma vi0lent4”.
As investigações concluíram que a madrasta, Graciele Ugulini, o pai, Leandro Boldrini, e a amiga Edelvânia Wiragovicz foram os responsáveis pela partida do menino. O pai foi condenado a 33 anos e oito meses de detenção. A amiga Edelvânia Wiragovicz foi condenada a 22 anos e 10 meses.
Evandro Wirganovicz, que teria auxiliado na ocultação do c0rp0, foi condenado a nove anos e seis meses em regime semiaberto. A madrasta Graciele Ugulini foi condenada a 34 anos e sete meses de detenção. Mas agora, o caso de Graciele mudou e a nova decisão gerou indignação.
Nova decisão sobre madrasta do menino Bernardo vem à tona
Uma nova decisão sobre a madrasta do menino Bernardo, Graciele Ugulini, acaba de ser revelada. Ela que estava cumprindo a sua pena de 34 anos e sete meses por h0micídi0 quadruplamente qualificado, agora passou para o regime semiaberto.
Assim, a madrasta cumpriu apenas 13 anos e oito meses no regime fechado. Com o regime semiaberto Graciele terá bastante liberdade. Ela poderá trabalhar fora da cadei4 ao longo do dia e só voltar durante à noite. Ela também será transferida para um estabelecimento prisional que seja compatível com o regime semiaberto.
Apesar de ter concedido este benefício, o juiz negou o pedido que a defesa da madrasta fez para que ela cumprisse prisã0 domiciliar com monitoração eletrônica. Lembrando que o homicidi0 quadruplamente qualificado ao qual ela foi condenada foi por motivos torpe e fútil, emprego de venen0 e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela ainda foi condenada pela ocultação de cad4ver.
Nenhum dos responsáveis pela partida do menino Bernardo estão no regime fechado
Com esta decisão sobre a madrasta, atualmente, nenhuma das quatro pessoas envolvidas na partida do menino Bernardo encontra-se no regime fechado. O pai Leandro Boldrini está no regime semiaberto, em casa e com tornozeleira eletrônica. Já a amiga Edelvânia Wiragovicz também está no regime semiaberto e em casa, bem como Evandro Wirganovicz.
