Uma nova descoberta sobre a mãe da recém-nascida Ana Beatriz, Eduarda de Oliveira de 22 anos, acaba de vir à tona e chocou. Acontece que a Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (8) o inquérito sobre a partida da bebê, que tinha apenas 15 dias. E os investigadores descobriram o que Eduarda de fato fez com a bebê.
Segundo a Diretoria de Repressã0 à Corrupçã0 e ao Cr1me Organizad0 (DRACCO), a mãe Eduarda de Oliveira acaba de ser indiciada pelos cr1mes de hom1cídi0 qualificado, ocultação de cadáver e comunicação fals4 de cr1me.
O que chamou a atenção nesta decisão foi o fato de que Ana Beatriz vai responder por hom1cidi0 qualificado e não por infant1cidi0. A pena nos casos de hom1cidi0 qualificado varia de 12 a 30 anos. Já no caso do infant1cidi0, a pena é bem menor, variando entre dois e seis anos.
Acreditava-se que a mãe da recém-nascida Ana Beatriz iria responder por infant1cidi0 já que este cr1me consiste em tirar a vida do filho logo após o parto ou nos primeiros dias depois do nascimento.
Mas de acordo com a Polícia Civil, Eduarda não foi indiciada por infantic1di0 porque até o momento não há laudos técnicos, médicos ou psicológicos que possam comprovar a existência de perturbação psíquica devido ao seu estado puerperal. Esta é uma condição indispensável para que se classifique um caso como infantic1di0.
Nova descoberta sobre o que a mãe de Ana Beatriz fez
Com o inquérito também foi revelada uma nova descoberta que os investigadores fizeram sobre a mãe da bebê Ana Beatriz. Os investigadores revelaram que descobriram que o c0rp0 da bebê não ficou os quatro dias dentro do armário em que foi encontrado na casa da família.
A mãe havia relatado que tirou a vida de sua filha e então a colocou dentro do armário onde veio a ser encontrada pelos investigadores quatro dias depois. Porém, de acordo com os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística não foi isto que aconteceu.
Segundo estes laudos, o estado de conservação do c0rp0 da bebê não condiz com quatro dias dentro do armário. Eles acreditam que a bebê foi mantida sob refrigeração durante um período, provavelmente na geladeira ou freezer, antes de ser colocada no armário.
Os delegados Igor Diego e João Marcello ainda informaram que a investigação continua a fim de apurar se houve participação de outra pessoa na ocultação do c0rp0. A mãe da menina Ana Beatriz continua pres4 preventivamente.
Mãe havia dito que a bebê foi levada por quatro pessoas
A história da recém-nascida gerou grande repercussão em todo o país no mês passado. Isto porque a mãe da bebê afirmou durante vários dias que sua filha havia sido sequestr4d4 por quatro pessoas.
Eduarda afirmava que quatro pessoas a abordaram na rua, na cidade de Novo Lino, interior de Alagoas, e tiraram a filha de seus braços partindo em um veículo preto. Porém, conforme as investigações eram realizadas foi constatado que nunca houve este suposto sequestr0.
A mãe chegou a dar cinco versões sobre o que aconteceu. Porém, cada vez era comprovado pelos investigadores que o que ela dizia não correspondia com a realidade. Até que quatro dias após o desaparecimento da bebê, Eduarda confessou que tirou a vida da filha e indicou onde o c0rp0 da bebê estava.
Em seu depoimento após a bebê ter sido encontrada sem vida, a mãe afirma que não sabe dizer por que agiu desta forma contra sua filha. Eduarda ainda disse que suf0cou sua filha com um travesseiro na madrugada de sexta-feira (11). Ela relatou ter feito isso após a bebê ter começado a chorar na madrugada.