Em 1337 uma mulher passou por uma cesárea e sobreviveu

Bruna Stuppiello

Caso da rainha Beatrice de Bourbon se tornou o registro mais antigo de uma cesárea

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Hoje o parto cesárea é algo tão comum que até nos esquecemos o que ele era antes da medicina moderna: uma medida desesperada para salvar o bebê sacrificando a vida da mãe.

Mas recentemente, os historiadores descobriram que não foi isso que ocorreu com a rainha Beatrice de Bourbon, esposa do rei John, governante da região em que atualmente fica a República Checa.

Em plena idade média, em 25 de fevereiro de 1337, Beatrice entrou em trabalho de parto. Beatrice ainda era adolescente e teve muitas dificuldades para dar à luz. “Beatrice provavelmente desmaiou durante o parto e as pessoas que estavam cuidando dela acreditaram que havia morrido. Então, os ‘cirurgiões’ abriram sua barriga para salvar o bebê e Beatrice acordou no meio da cirurgia, certamente devido a dor”, explica o ginecologista e especialista em história da medicina Dr. Antonin Parizek, da Universidade de Charles, Praga, em entrevista ao jornal The New York Times.

O especialista acredita que por ter entrado em choque, Beatrice não sangrou até morrer durante a “cesárea” e conseguiu sobreviver.  Como Praga na época era um dos principais centros de medicina do mundo, Beatrice certamente teve o melhor apoio médico possível após o procedimento e conseguiu se recuperar da “cesárea”. Beatrice viveu por mais 46 anos, e seu filho também sobreviveu e se tornou um adulto saudável. Porém, Beatrice não teve outros filhos,

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O parto de Beatrice tornou-se o caso de cesárea bem-sucedida mais antigo que se tem registro!


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