Após polícia confirmar envenenamento, Anvisa libera venda de achocolatado
Investigações provaram que o achocolatado teve veneno de rato injetado
O achocolatado Itambezinho que havia tido um lote recolhido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 29 de agosto após um bebê de dois anos morrer uma hora depois de ter consumido a bebida, voltou a ser comercializado normalmente.
A decisão foi tomada pela Anvisa após a polícia ter descoberto que a bebida havia sido envenenada com veneno de rato pelo comerciante Adônis José Negri, 61 anos. Em suas análises a Anvisa também considerou que a embalagem do produto foi alterada para que o veneno de rato fosse colocado.
Adônis está preso desde a última quinta-feira. Segundo a polícia, o comerciante fez isso como vingança contra Deuel de Rezende Soares, que também está preso, que teria furtado a bebida de sua casa.
Deuel vendeu o Itambezinho para o pai do pequeno Rhayron, de dois anos. “Estávamos passando por dificuldades [financeiras]. Ele vendeu mais barato. Nós pagamos R$ 10 pelos cinco achocolatados”, contou a mãe de Rhayron, Dani Cristina dos Santos, de 26 anos, em entrevista ao portal G1.
Adônis deverá responder por homicídio qualificado e tentativa de assassinato e Deuel por furto qualificado. Os dois estão presos no Centro de Ressocialização de Cuiabá.
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