Coisas inesperadas que seu bebê ADORA
Coisas que se mexem, novidades e contrastes de cores são algumas coisas que seu bebê adora
Existem algumas coisas que deixam seu bebê fascinado e você provavelmente não sabia. Veja quais são elas a seguir:
Coisas que se mexem
Seu bebê adora ver coisas que se mexem. “Isto porque o bebê começa a ter noção de física, da ação e reação, e se for algo que se move após a intervenção deles ainda melhor”, explica a neuropediatra Silvana Frizzo, do Hospital Infantil Sabará.
Assim, é interessante mostrar para seu bebê coisas como cataventos, bolhas de sabão e até mesmo água corrente.
Novidade
Seja uma pessoa que ele não conhecia ou um objeto ou lugar novo, seu bebê adora uma novidade! “O bebê está explorando e quando explora qualquer novidade, seja o rosto de alguém, um ambiente ou um brinquedo novo, tende a manter um foco maior”, explica Silvana Frizzo.
Contraste de cores
Seu bebê tende a se interessar mais quando há um contraste de cores, por exemplo branco e preto ou vermelho e amarelo. “Até o terceiro mês de vida a visão do bebê ainda não está muito bem desenvolvida, as percepções de cores já existem, mas a definição dos contornos acontece mais tarde. Os contrastes auxiliam na percepção visual do objeto”, conta Silvana Frizzo.
Rostos
Seu bebê irá prestar mais atenção em rostos de pessoas do que em objetos. “O reconhecimento facial é um dos ‘programas’ que estão instalados em regiões muito primitivas do cérebro. É algo que trazemos de nossos ancestrais e faz parte da sobrevivência da espécie: reconhecer seus pares”, observa Silvana Frizzo.
Músicas
Nos primeiros meses de vida seu bebê reconhece e gosta de sons que ouvia quando ainda estava na barriga, como o barulho do coração batendo, entre outros. Você pode ouvir o som do útero aqui. “Porém, como todos os outros sistemas, a audição está em desenvolvimento e devemos ter cuidado ao expor bebês a sons altos e músicas barulhentas. Músicas suaves e em baixo volume são recomendadas”, diz Silvana Frizzo.
Imitar os adultos
Os bebês aprendem a imitar os adultos. “Para que consigam desenvolver as praxias (atos motores que fazemos no dia a dia sem ter que pensar como fazer) por exemplo, atender telefone, apontar controle remoto, enfim, eles fazem imitando. A imitação da entonação da voz faz parte do desenvolvimento da linguagem. As expressões faciais também são imitadas para que aprendam em que contexto fazê-las”, conta Silvana Frizzo.