Professora de natação gera revolta entre pais com método pro bebê NÃO afogar
Ela colocou um bebê de apenas nove meses com a cabeça primeiro dentro da piscina e gerou grande polêmica
A mãe, Roxanne Turner, da Austrália, gerou grande polêmica ao mostrar seu método para evitar que seu bebê se afogue. Ela postou em seu Facebook um vídeo da professora de natação, Daria, colocando seu filho Max de nove meses na piscina.
O vídeo gerou polêmica porque a professora coloca o bebê na piscina primeiro com a cabeça e depois o restante do corpo. Além disso, ela deixa o bebê solto na piscina virado para baixo e só depois de alguns segundos o pequeno consegue se virar. Você pode ver isso na sequência de fotos abaixo.
A mãe explicou o método, dizendo: “Eu entendo porque as pessoas ficaram chocadas, mas minha filha foi a aulas para evitar afogamentos de segunda a sexta por 10 minutos por dia para conseguir flutuar deste jeito”, explicou a mãe.
Contudo, este método não é apenas chocante pelas imagens em si, ele também é perigoso e pode causar o afogamento real do bebê.
A Academia Americana de Pediatria orienta que na aula de natação o bebê não deve ficar com a cabeça embaixo da água. Isto porque quando o bebê fica com cabeça embaixo da água, como ocorreu no vídeo, há o risco dele engolir água e sofrer um afogamento secundário.
O afogamento secundário ocorre quando a criança inala água e esta vai parar no pulmão. Isto geralmente ocorre quando a criança está se afogando ou quase se afogando. Mas pode ocorrer também só do fato da criança engasgar muito com a água que está tomando ou após qualquer acidente com água, como ser mergulhada na piscina. Esta condição pode ocorrer em adultos, mas é mais comum em crianças.
Quando a água entra nos pulmões, a criança pode ter problemas para respirar. Os sintomas do afogamento secundário ocorrem entre uma e 24 horas após o incidente com a água. É importante ressaltar também que o afogamento secundário é muito raro, ocorrendo em apenas 2% dos afogamentos.
Sintomas do afogamento secundário
- Tosse
- Dor no peito
- Problemas para respirar
- Se sentir muito cansado
O que fazer
Após seu filho sofrer um acidente com a água é essencial entrar em contato com o médico ou leva-lo para o hospital, especialmente se ele apresentar qualquer um dos sintomas acima.
Fonte consultada:
Academia Americana de Pediatria
WebMD