Thaís Fersoza revela qual é o brinquedo que não dá pra Teodoro
A atriz Thaís Fersoza falou sobre o brinquedo que não deixa Teodoro brincar e explicou
A atriz Thaís Fersoza pode estar sempre ligada nas tecnologias, mas quando o assunto é seus filhos, a situação é muito diferente. Thaís contou que só deixou Melinda brincar com tablets aos onze meses de vida e que Teodoro ainda não brinca com o objeto.
Thaís também explicou que limita o tempo que Melinda fica com o tablet em 30 minutos na manhã e 30 minutos à tarde. E ela falou sobre a importância do uso do tablet e outras telas com moderação.
“No início eu tinha um mega preconceito (com tablet). Eu ainda acho que é importante ter a interação, a troca, o bebê tem que brincar com os pais, com outros bebês, brincar sozinho. Eu acho assim, para a Melinda eu não deixei ela ver até os 11 meses. Eu não ia deixar até um ano, mas ai com 11 meses comecei a sentir que faltava outro tipo de interação que também é uma interação boa. Eu acho que se você faz de uma forma moderada, ela vê 30 minutos de manhã e 30 minutos no final do dia, isso foi o tempo que eu estabeleci, cada um tem que estabelecer o seu. Porque eu senti que estava faltando aquela coisa dela ver a musiquinha e os bichinhos interagindo, se você escolhe uma coisa educativa bacana, eles aprendem um monte de coisa. A coisa audiovisual para ela funcionou muito. Mas agora essa coisa de ficar vendo o tempo inteiro, eu sou contra, temos que aprender a administrar esses horários”, disse Thaís Fersoza em seu canal no Youtube.
A importância de limitar tablets, televisão e celular para o bebê
A Academia Americana de Pediatria (AAP) também tem um posicionamento semelhante ao de Thaís Fersoza e até um pouco mais restrito quando o assunto é expor o bebê a brinquedos tecnológicos, tablets, celulares e outras telas.
De acordo com a AAP, as últimas pesquisas têm apontado que expor o bebê a muita televisão, celular, entre outras telas e brinquedos tecnológicos, contribui para o atraso da fala, faz com que no futuro a criança tenha maior dificuldade de alfabetização e também tenha problemas de memória. Até mesmo o sono e a capacidade de prestar atenção podem ser afetados por muito tempo com brinquedos tecnológicos e outras telas.
Os pediatras da AAP resumiram a questão com o seguinte exemplo: “Se você é o que você come. Então, o seu cérebro é o que você vivencia, e a televisão e o celular e outras tecnologias seriam como ‘fast food’ para o cérebro do bebê.
O problema não está somente na atividade assistir televisão ou brincar com o celular ou tablet, o problema está também no que o bebê deixa de fazer quando está vendo televisão ou brincando com brinquedos tecnológicos. Isto porque é essencial para o bom desenvolvimento do bebê que ele interaja o máximo possível com pessoas e não com telas.
E se não for possível interagir com seu bebê. Saiba que ele aprende muito mais brincando sozinho com seus brinquedos do que assistindo televisão ou no celular.
Para se ter uma ideia, os pais falam cerca de 940 palavras por hora com um bebê quando a televisão está desligada, mas se a televisão estiver ligada, mesmo que ninguém esteja assistindo, o número de palavras cai para 770! E menos palavras trocadas com o bebê significam menos aprendizado.
Por isso tudo isso, a AAP orienta que os pais evitem expor o bebê a televisão, celular, tablete e outras tecnologias até os dois anos de vida. E mesmo após os dois anos, a orientação da AAP é que os pequenos vejam apenas uma hora de televisão por dia até os cinco anos de vida.