Culpa materna: como lidar com o sentimento

Bruna Stuppiello

Saiba o que fazer quando a culpa materna surge nas mais diversas situações

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A culpa materna pode surgir ainda na gravidez, mas também é muito forte após a chegada do bebê.  A atitude da mãe ao lidar com algumas situações, pode favorecer ou não este sentimento. “Se ela for perfeccionista, ansiosa, imatura, tudo ficará mais difícil e a culpa surge, agora se a mãe for amadurecida, uma pessoa tranquila e se permitir errar a situação é mais fácil”, explica a pedagoga e psicóloga Elizabeth Monteiro, autora do livro “A culpa é da mãe”.

A culpa não é boa nem para a mãe e nem para o bebê. “Este sentimento deixa a mulher com medo de educar e insegura”, diz Monteiro.   A seguir, saiba como agir nos casos que podem fazer a mulher sentir-se culpada.

Os palpites de amigos e familiares: Infelizmente, é comum que estas pessoas próximas opinem sobre a maneira como os pais criam o filho. Tantos comentários negativos são um prato cheio para a culpa materna. Afinal, a mãe se sente tão orgulhosa de “presentear” as pessoas próximas com a chegada do bebê e quando não recebe apoio e reconhecimento em troca é muito difícil. “É importante saber impor limites e não dar poder para essas pessoas interferirem, caso contrário a mãe tenta agradar a todos e se sente insegura e culpada. Mesmo que esteja errada, ela precisa aprender com esses erros”, diz Monteiro.

Deixar o filho para ir trabalhar: Nos dias atuais é financeiramente difícil deixar o emprego para ficar um tempo com o bebê. “O jeito é colocar a culpa de lado e focar. Quando estiver no trabalho, seja profissional e dedique-se a isso. Em casa é hora de ser mãe, transformar esse momento em família no melhor para a criança, apenas após nutrir seu filho com afeto que você vai cuidar das outras coisas”, afirma Monteiro.

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Não conseguir organizar a rotina do bebê: A maneira como a mãe irá lidar com essa dificuldade faz toda a diferença e pode evitar que a culpa apareça. “É preciso ser madura, bebês choram e quando isto acontece vamos resolver o problema e não ficar desesperada ou se fazer de vítima”, observa Monteiro.

O fim da licença-maternidade: “O que não tem remédio, remediado está”, já diziam nossas avós. Nesta situação a frase é perfeita.  “A mãe quer ficar com o bebê, mas precisa voltar ao trabalho, não tem como escapar disso, então o melhor a fazer é encarar. A mãe precisa se perdoar”, diz Monteiro.

Saiba o que fazer diante da depressão pós-parto nesta outra reportagem do portal BebêMamãe.com.


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