Medos do bebê: quando começam e como lidar
Entenda também quais os sinais de que o bebê está com medo e muito mais
Assim como os adultos, os bebês também sentem medo. “O medo faz parte do desenvolvimento e é natural aparecer em bebês de poucos meses. Um bebê de 7 ou 8 meses pode se assustar com pessoas estranhas e chorar, logo depois se esta pessoa tentar pegar ele no colo vai se recusar a ir. Neste caso percebemos que o medo é uma questão de proteção. Não sentir medo é perigoso!”, explica a psicóloga e psicopedagoga Cynthia Wood, da clínica Crescendo e Acontecendo.
Os primeiros medos do bebê ocorrem por volta dos 7 meses de vida e podem ser medo de pessoas estranhas ou de barulhos altos como trovões e sirenes. “Com 1 a 2 anos pode ocorrer o medo de animais de estimação, medo de insetos, palhaços e Papai Noel. Aos 3 anos pode aparecer o medo do escuro e medo de separação da mãe”, observa Cynthia Wood.
Quando está com medo o bebê o demonstra de algumas formas. “Ele geralmente chora muito quando está com medo e evita as situações ou lugares que tem coisas ou pessoas que o deixam com medo”, diz Cynthia Wood.
O que fazer diante dos medos
A primeira coisa que os pais devem fazer é não rir do medo dos filhos ou achar que é bobeira e forçar a criança a situação. “Por exemplo, se a criança tem medo de cachorro forçar ela a acariciar um cachorro piora a situação, ou se está com medo de dormir em seu quarto escuro brigar com a criança e apagar a luz”, conta Cynthia Wood.
Diante de situações deste tipo, como o medo de dormir sozinho no quarto, os pais têm que ter calma, colocar um abajur, e reassegurar a criança de que, mamãe e papai estão no quarto ao lado, de que monstros não existem etc. “Em algumas situações de medo, os pais devem ir além e dizer algo como: mesmo que existisse o tal monstro, eu daria um soco no nariz dele e um pontapé no bumbum que ele fugiria correndo e nunca mais voltaria”, observa Cynthia Wood.
Muitos livros infantis falam dos medos de uma forma lúdica. “Ler esses livros com seus filhos permite que o assunto do medo surja em um momento lúdico e permite que a criança fale dos seus medos, sem estar sentindo medo”, afirma Cynthia Wood.
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