Bebê é decapitado internamente por 1 erro ao usar a cadeirinha do carro
Agora, a avó da bebê está fazendo um importante alerta sobre cadeirinha para auto
A avó Tanya Benders, dos Estados Unidos, fez um importante alerta sobre cadeirinhas para auto em suas redes sociais. E ela faz este alerta após uma tragédia pessoal. Ocorre que sua neta Aniyah sofreu um grave acidente de carro quando tinha dois anos de vida.
E a menina acabou sendo decapitada internamente, ou seja, seu crânio foi separado internamente de sua coluna, mas seu pescoço não foi cortado. E só ocorreu por causa da posição em que a cadeirinha estava.
A cadeirinha da menina estava de frente para o motorista. “Se ela estivesse de costas para o motorista provavelmente não teria sofrido machucado NENHUM”, contou a avó em suas redes sociais.
Dois anos se passaram desde o acidente, mas Tanya se lembra muito bem desta tragédia. “A Aniyah fez dois anos no dia 28 de fevereiro e o acidente ocorreu no dia 22 de maio. Ela estava toda feliz esperando a mãe ir busca-la e nós colocamos a cadeirinha no carro, a cadeirinha ficou de frente para o motorista. Eles saíram e depois de oito quilômetros se envolveram em um acidente e o carro bateu contra um pilar e capotou”, recorda-se Tanya.
A menina então foi encaminhada para o Doernbecher Children’s Hospital em Portland onde foi diagnosticado que ela foi decapitada internamente. “Minha neta passou por 8 longas horas de cirurgia e depois passou duas semanas internada. Quando chegamos em casa, ela começou um longo processo de recuperação, teve que reaprender a andar, como usar o braço. E hoje, após dois anos e muita terapia, ela ainda não consegue fazer muita coisa”, contou Tanya.
“Eu quero que as pessoas entendam que a cadeira virada de costas para o motorista é a melhor opção até os dois anos! Minha neta não teria sofrido nada se a cadeirinha estivesse de costas para o motorista”, concluiu Tanya.
Cadeira para auto de costas para o motorista é opção mais segura até os 2 anos
Desde 2011 a Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que os pais deixem a cadeirinha virada de costas para o motorista até dois anos da criança ou até que ela atinja o peso e altura máxima para esta cadeirinha.
A recomendação anterior dizia que os bebês deveriam ficar de costas até apenas um ano de vida e depois já poderiam virar para a frente. Porém, após uma série de estudos, os membros da AAP notaram problemas em virar a cadeirinha do bebê tão cedo. “Quando a cadeira para auto está voltada para as costas do motorista, ela faz um trabalho melhor em suportar a cabeça do bebê, seu pescoço e coluna vertebral porque distribui melhor a força da colisão por todo o corpo”, afirma o pediatra Dennis Durbin, membro da AAP e um dos autores desta nova recomendação.
Além disso, os pediatras da AAP também notaram que quando a recomendação era virar a cadeirinha com um ano de idade, os pais tendiam a fazer isso antes do pequeno completar um ano. E isto colocava o bebê em grandes riscos.
Infelizmente, no Brasil a legislação ainda está desatualizada e a recomendação é virar a cadeirinha para frente quando o bebê tiver um ano de vida.
A própria Sociedade Brasileira de Pediatria reconhece o atraso da legislação no nosso país e afirma que as melhores evidências científicas, que contraindicam a migração do bebê-conforto para a cadeirinha antes de cerca de dois anos de idade; desta para o assento de elevação antes dos 18 kg de peso, o que pode ser até os sete anos de idade. Assim como o cinto de segurança antes da criança ter 1,45m de estatura, o que ocorre entre nove e treze anos. Assim, cabe aos pais certificarem-se de que seus filhos utilizem os equipamentos mais seguros e adequados, independentemente da lei.