‘Descobri a doença grave da minha bebê ao ver a cor do cocô dela’, alerta mãe
O cocô da pequena Tyyffany estava um amarelo bem pálido e isto era sinal de problemas no fígado
A cabeleireira Dee Lothian e seu marido Wayne se tornaram pais da pequena Tyyffany em abril de 2015. Tudo correu bem no parto e a pequena parecia saudável, apesar de ter icterícia. Contudo, os médicos disseram para os papais não se preocuparem, afinal, a icterícia de fato é um problema frequente entre os recém-nascidos e costuma passar logo.
Porém, com cinco semanas de vida, a icterícia ainda não havia passado. E então, Dee notou outra mudança em sua bebê que a fez ir correndo para o hospital: o cocô de Tyyffany estava pálido, um amarelo bem claro quase branco.
Dee agiu corretamente. Quando o cocô está pálido ou branco isto pode ser um forte sinal de que o bebê está com problemas sérios no fígado. E era justamente isso que estava ocorrendo com Tyffany.
Os médicos fizeram uma série de exames e descobriram que a vesícula biliar da bebê não havia se formado corretamente e que a veia que leva sangue para o fígado era menor do que o normal, portanto o fígado estava sendo prejudicado. Esta condição é chamada de atresia biliar.
A pequena Tyffany precisou passar por uma cirurgia para remover a vesícula biliar e fazer outras alterações para tentar evitar um transplante de fígado. A cirurgia correu bem, mas alguns meses depois Tyfanny voltou a apresentar problemas de saúde. Os médicos concluíram que a bebê iria precisar de um transplante de fígado. “Mas enquanto esperávamos por um doador, a condição da minha bebê foi piorando muito. E em novembro de 2015, ela precisou ser colocada em coma e o transplante precisava ocorrer com urgência”, recorda-se Dee em entrevista ao portal Express.
Devido à urgência do caso, os médicos decidiram fazer um transplante de parte do fígado de uma pessoa viva. Isto é possível com o fígado, pois este órgão tem o poder de se regenerar. Dee e seu marido não podiam ser doadores por serem muito altos e pesados. “Mas assim que soube disso, minha prima Fern de 20 anos que era pequena e pesava só 56 quilos se candidatou para doar uma parte de seu fígado. E após os exames, os médicos concluíram que Fern era a candidata perfeita”, recorda-se Dee.
O transplante ocorreu e foi um sucesso. “Hoje minha filha é uma bebê feliz e saudável. Ela já anda, brinca e tem uma vida normal. A única diferença é que ela precisa tomar os medicamentos para evitar a rejeição do fígado. Quanto à minha prima, ela está super bem. Graças à ela minha filha viveu, jamais terei como agradecer tudo que ela fez por nós”, diz Dee.
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