Vacina H1N1: esclareça todas as suas dúvidas
Descubra quais as reações esperadas, os cuidados que temos que ter e muito mais sobre a vacina H1N1
No Brasil estão ocorrendo uma série de casos de gripe H1N1, por isso mais do que nunca é essencial vacinar o seu bebê maior de seis meses e se vacinar. Mas é claro que a vacinação pode gerar uma série de dúvidas. A seguir esclarecemos as principais questões:
Quais são os vírus que a vacina protege?
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado que são: Influenza A (H1N1); Influenza A (H3N2) e Influenza B.
A vacina contra gripe imuniza contra resfriado?
Não, pois o resfriado é diferente de gripe. A vacina não imuniza contra o resfriado causado por outros vírus.
Há alguma contraindicação da vacina?
A vacina só não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo – usada na sua fabricação.
A vacina contra a gripe causa algum efeito colateral?
Não. A vacina usada na campanha contra a gripe é segura e bem tolerada. Em poucos casos podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Isso pode ser associado a erro técnico de aplicação.
Além disso, as pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos – substâncias que provocam a formação de anticorpos específicos – podem apresentar mal-estar, mialgia ou febre. Todas estas ocorrências tendem a desaparecer em 48 horas. Caso essas reações não passem ou seu bebê desenvolva outros problemas é essencial entrar em contato com o pediatra. Saiba o que fazer quando o bebê tem reação à vacina aqui.
Meu bebê vai ficar gripado (a) após se vacinar?
Não. A vacina contra a influenza (gripe) é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades não podendo, portanto, causar gripe. Quadros respiratórios simultâneos podem ocorrer sem relação causa-efeito com a vacina.
A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito que um antigripal?
Não, a vacina previne contra a gripe e o antigripal é um medicamento para o alívio sintomático da gripe, usado para reduzir os efeitos causados pela doença.
Por que bebês com menos de seis meses não serão vacinados?
A vacina disponível atualmente não é recomendada para o grupo de menores de seis meses em razão de não haver estudos que demonstrem a qualidade da resposta imunológica, ou seja, a proteção não é garantida. Por isso é essencial que a mãe se vacine, assim ela poderá passar os anticorpos para o filho por meio da amamentação. Além disso, uma pesquisa recente publicada na revista científica Pediatrics concluiu que mães que tomam a vacina contra a gripe durante a gestação reduzem os riscos do filho contrair a doença.
Logo após a vacinação o bebe já está protegido?
A imunização não é imediata. O pequeno só estará protegido contra a gripe após 3 a 4 semanas da data da vacinação.
Quantas doses da vacina contra o H1N1 meu filho irá receber?
Caso seu filho já tenha tomado esta vacina antes é necessária apenas uma dose. Porém, se esta é a primeira vez que ele toma esta vacina são necessárias duas doses com intervalos de 30 dias entre cada uma delas.
Por quanto tempo dura a imunização pós-vacina?
Dura de 6 a 12 meses.
É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não é obrigatória a apresentação da caderneta de vacinação, mas este documento é necessário para atualização de outras vacinas do calendário de vacinação.
Quem se vacinou no ano passado, precisa se imunizar de novo?
Sim, a imunidade dura – após a vacina – de 6 a 12 meses. A composição da vacina e produção é anual, e pode mudar conforme os vírus que circularam no ano anterior.
Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza A (H1N1)?
São causadas por diferentes subtipos do mesmo vírus da influenza. O subtipo A (H1N1) produziu a pandemia de 2009 e continua circulando como mais um dos subtipos do vírus da influenza.
Os sintomas da gripe comum e H1N1 são parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. O importante é que a pessoa que apresentar algum desses sintomas procure o serviço de saúde para receber o tratamento com o antiviral Oseltamivir, quando indicado.
Fonte consultada:
Conteúdo elaborado com informações do Ministério da Saúde.