Ex-BBB Adriana faz propaganda de produto pra bebê proibido!

De acordo com a ANVISA, a comercialização deste produto é considerada ilegal no Brasil, a SBP também não recomenda

A ex-BBB Adriana Sant’Anna costuma fazer propaganda de diversos produtos em suas redes sociais. Porém, ela realizou a divulgação de um produto para bebês que acabou gerando polêmica.

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A ex-BBB fez divulgação do colar de âmbar. “Olha que lindas essas peças âmbar!! Excelente dica para as mamães, que assim como eu, acreditam no efeito terapêutica dessas pedras!! Tradicional na Europa, o uso do Colar de Âmbar para aliviar a dor que os pequenos sentem com o nascimento dos primeiros dentinhos está cada vez mais comum no Brasil. A @universo.bebe tem para pronta entrega, várias tonalidades dos colares e pulseiras, todas vem com certificado de autenticidade”, disse a ex-BBB.

O post gerou elogios e também algumas críticas. “Já li algumas matérias sobre o colar de âmbar e muitos pediatras são contra o uso devido ao risco de engasgamento e/ou sufocamento”, disse uma internauta.

Já outra falou: “Olha.. eu jamais colocaria isso no pescoço de um bebê. Na verdade em nenhum lugar”. Por fim, uma internauta afirmou: “Comprei e tive medo de usar… ficava com medo dele enforcar… guardei”.

Os riscos do colar de âmbar para o bebê

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Na verdade, a venda do colar de âmbar é considerada ILEGAL no Brasil, mas mesmo assim este produto ainda é muito comercializado por aqui. “O colar de âmbar não está registrado na Anvisa. Assim sua comercialização é ilegal”, afirmou a assessoria de imprensa da Anvisa em nota enviada a este portal.

Além de nenhum estudo ter comprovado se o colar de âmbar realmente ajuda a aliviar a dor do nascimento dos dentinhos, este produto ainda pode causar uma série de problemas para o bebê.

De acordo com a Academia Americana de Pediatria, o colar de âmbar aumenta o risco do bebê engasgar e sufocar. O risco de se enforcar aumenta porque trata-se de um colar ao redor do pescoço dos pequenos e o uso de qualquer colar no pescoço dos bebês não é orientado. Além disso, esse colar pode se romper e o pequeno pode acabar engolindo uma das contas e engasgando.

A Sociedade Brasileira de Pediatria também não recomenda o uso deste produto no bebê. “Devido aos riscos, pelo uso inadequado do colar, como morte por sufocação, asfixia, quebra do colar com ingestão das pedras pelo bebê ou colocação das pedras em orifícios naturais, como ouvido e nariz, bem como a possibilidade de falsificação do colar com uso de pedras que podem ser irritantes para a pele do bebê, a SBP não recomenda o uso do colar de âmbar. Caso os pais optem por usar esses colares, recomenda-se supervisionar a criança quando estiver com o colar ou pulseira, utilizar no tornozelo ou pulso e jamais no pescoço pelo risco de sufocação, remover quando estiver desacompanhado e enquanto dorme, quer seja durante o dia ou à noite”, afirmou a assessoria da SBP em nota enviada a este portal.