Zika vírus em bebês e crianças: sintomas, efeitos e tratamento

Bruna Stuppiello

A seguir, esclareça todas as suas dúvidas sobre o Zika vírus em bebês e crianças

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Muita se fala sobre os efeitos do Zika vírus no bebê quando a mãe contrai a doença na gestação. Mas será que bebês e crianças que contraem o Zika vírus após o nascimento podem também ter problemas no desenvolvimento de seus cérebros? Até o momento a resposta é não!

De acordo com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde bebês que contraem o Zika vírus após o nascimento não terão sequelas em seus cérebros ou em qualquer parte do corpo.

Até o momento, sabe-se que os efeitos do Zika vírus em bebês e crianças é semelhante aos adultos: manchas com vermelhidão na pele, principalmente nas extremidades, que podem coçar; febre baixa; dor nas pequenas articulações; dor de cabeça; enjoo e conjuntivite leve, sem pus. De acordo com a Academia Americana de Pediatria, os efeitos do Zika vírus em bebês e crianças costumam durar uma semana.

Transmissão do Zika vírus em bebês e crianças

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Zika vírus não pode ser transmitido para o bebê por meio da amamentação.  Por isso, não é orientado que as mães deixem de amamentar o bebê por medo do Zika vírus.

O Zika vírus é transmitido aos bebês por meio do mosquito infectado pela doença da espécie Aedes.

Prevenção do Zika vírus em bebês e crianças

Para proteger o bebê do Zika vírus é essencial protege-lo dos mosquitos. Para isso os pais devem procurar vestir o bebê com roupas que cubram os braços e pernas e cobrir o berço, carrinho e outros lugares que o bebê fica com um mosquiteiro.

O repelente não é indicado para bebês menores de dois meses. Em bebês maiores de dois meses, o repelente não deve ser passado nas mãos, olhos, boca e em regiões da pele do bebê que estejam irritadas. Se o repelente for de spray, nunca aperte o spray direto no rosto da criança, aplique na sua mão e depois passe na criança. Não utilize produtos contendo óleo de eucalipto ou Para-mentano-diol em crianças menores de três anos.

Tratamento do Zika vírus em bebês e crianças

Caso seu filho esteja com suspeita de Zika vírus é essencial entrar em contato com o médico para que seja realizado o diagnóstico e orientação sobre o tratamento correto. Mas saiba que atualmente não existe um tratamento específico para o Zika vírus em bebês e crianças.

A recomendação da Academia Americana e Pediatria é oferecer muito liquido, descanso e tratar os sintomas que possam surgir. Acetaminofeno e anti-histamínicos têm sido usados para tratar febre e coceira, respectivamente.

Deve-se evitar o uso de aspirinas e salicilatos em bebês e crianças devido ao risco de se desenvolver outra doença chamada Síndrome de Reye. Anti-inflamatórios não esteroides também devem ser usados com cuidado em crianças com desidratação e devem ser evitados em bebês menores de seis meses. Isto porque este tipo de medicamento aumenta o risco de hemorragia se a pessoa tiver dengue e como Zika e dengue são similares, o remédio não deve ser usado até que a possibilidade de ser dengue seja excluída.

É essencial evitar que o paciente infectado por Zika seja mordido por mosquitos, pois isto favorece a transmissão da doença e surtos.

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Fontes consultadas:

Ministério da Saúde

Organização Mundial de Saúde

Academia Americana de Pediatria

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