A apresentadora Giovanna Ewbank e o ator Bruno Gagliasso celebraram uma decisão da justiça portuguesa em relação a um caso envolvendo seus dois filhos, a menina Titi, dez anos, e o menino Bless, oito anos.
Ocorre que há cerca de dois anos, enquanto a família estava passando uma temporada em Portugal, uma mulher fez comentários r@cist@as contra Titi, Bless e um grupo de angolanos que também estava no mesmo restaurante que a família Ewbank Gagliasso.
Desde então, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank tomaram medidas contra esta mulher. E eles agora estão comemorando o resultado de uma delas. Eles começaram contando: “Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racism0. Racism0 é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente, pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódi0 e à vi0lência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos”.
O casal então agora contou qual foi a decisão favorável que receberam. “Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racism0, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da r@cist@. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”.
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso também agradeceram seus advogados portugueses. “Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes que permanecem ao nosso lado para que a justiça reconheça o racism0 como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que m@t@ em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódi0 disfarçada de piada”, concluíram.
