Confira o que pesar antes de tomar a decisão de ter ou não o segundo filho
A decisão de ter ou não o segundo filho causa muitas dúvidas em papais e mamães. Com as incertezas que podem passar pela mente do casal, os dois devem analisar as condições da rotina, do planejamento financeiro e da preparação do filho mais velho, que pode ganhar um irmãozinho.
É importante refletir bem antes de tomar essa decisão, que deverá mexer na estrutura familiar, mas também poderá demonstrar a possibilidade de adaptação de todos em casa. A seguir, conheça os fatores que podem ser considerados no momento de decidir aumentar a família. Confira!
Como decidir ter ou não o segundo filho?
A escolha de ser mãe “de segunda viagem” pode levar a muitos questionamentos. Será que o meu primeiro filho é muito novo e é melhor esperar um pouco? Estamos prontos para arcar com os custos para cuidar de mais uma criança? Como faremos para ter tempo para dar atenção a um novo bebê?
Embora todas essas incertezas passem pela cabeça dos pais, é importante destacar que nem sempre haverá um momento perfeito para ter mais um filho. Por isso, a decisão deve ser balanceada, a fim de que o casal e o primeiro filho se preparem para a chegada do segundo.
Ainda que seja a segunda maternidade, a experiência de ser mamãe mais uma vez deve ser única. Cada gestação é diferente e gera novas vivências para as mulheres. Enquanto na primeira gravidez, você pode ter sentido muito enjoo, dessa vez pode não apresentar sintomas. Além disso, o seu novo bebê também terá particularidades que o tornam diferente do primeiro.
Quais pontos devo considerar antes de tomar a decisão?
O nascimento do segundo filho exigirá que toda a família se adapte à novidade. A rotina deve ser alterada para que os pais consigam dividir a atenção entre as duas crianças. As finanças também precisam de planejamento, para que o casal não passe por apertos. Além disso, o primogênito deve ser preparado para se relacionar com o irmão.
A seguir, separamos algumas dicas para avaliar cada um desses pontos.
Rotina
É importante pensar em como é o cotidiano da sua família hoje, inclusive no que se refere à divisão de tarefas domésticas e de cuidados com o seu primeiro filho. Avalie se você e seu parceiro terão tempo para se dedicar a mais uma criança e quais serão as adaptações que podem fazer juntos para melhorar a dinâmica em casa. Também é necessário avaliar se vocês dois terão horas a mais no dia a dia para a intimidade do casal.
Finanças
O casal também deve calcular os ajustes que precisam ser feitos no planejamento financeiro familiar para a chegada do novo bebê. Ainda que alguns itens do primeiro filho possam ser reaproveitados, é necessário avaliar os demais gastos que a criança deve demandar. Dessa forma, o papai e a mamãe podem organizar melhor as contas para evitar dificuldades.
Primeiro filho
O primeiro filho do casal, que ainda é uma criança, deve ter mais dificuldades de lidar com o novo membro da família. É comum que a situação altere o comportamento do primogênito, que pode ficar mais confuso, imitar um bebê (se for mais velho) ou ainda ficar agressivo com o irmão.
Nesse ponto, especialistas indicam que os pais reafirmem o lado positivo da chegada do segundo filho e estimulem que o mais velho expresse as suas próprias emoções. Desse modo, a chegada de mais um integrante na família ainda pode fazer com que o primeiro filho ganhe mais autonomia.
Como dialogar com meu parceiro para decidir?
A decisão pelo segundo filho pode alterar a relação conjugal e o relacionamento do casal com o primogênito. Portanto, é importante dialogar bastante com o seu parceiro para chegar a uma escolha.
De acordo com o estudo “O nascimento do segundo filho e as relações familiares”, pesquisas demonstram que a relação conjugal tem papel fundamental no apoio à mulher para o nascimento de um filho. Um levantamento feito com mães norte-americanas demonstrou que o bem-estar depois do parto estava ligado ao relacionamento do casal, assim como ao apoio do parceiro no cuidado dos filhos e nas atividades domésticas.
Portanto, ambos precisam entrar em acordo para uma melhor adaptação da família. O casal deve avaliar as condições financeiras e a rotina da casa, antes de fazer a escolha. É importante ainda pensar em como preparar o primeiro filho para a chegada do irmão.
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