Grávida, famosa gera indignação ao revelar que NÃO vai vacinar seu bebê
Pais que optam por não vacinar colocam a vida de seus filhos e de outras crianças em RISCO
A famosa tatuadora norte-americana Kat Von D, que participou do programa de TV Miami Ink, gerou indignação entre os internautas, especialmente entre pais e mães. Isto porque na última quinta-feira (07/06) ela, que está grávida de seu primeiro filho, anunciou que NÃO irá vacinar o bebê.
Ela anunciou esta decisão em sua conta no Instagram onde tem quase sete milhões de seguidores. Kat tentou se defender alegando que a escolha por não vacinar o filho era algo extremamente pessoal assim como sua decisão de ter um parto domiciliar e fazer com que seu filho tenha uma alimentação vegana. “Se você não sabe o que é ser julgada, tente ser uma grávida vegana que quer ter um parto domiciliar com uma doula e que tem a intenção de criar seu filho vegano e sem vacinas. Meu ponto é: eu já sei o que é fazer escolhas que não são as mesmas da maioria. Então, o seu comentário negativo não vai influenciar minhas escolhas”, disse Kat.
Porém, é importante deixar claro que ao contrário da alimentação vegana e do parto domiciliar, não vacinar NÃO é uma decisão que irá afetar apenas Kat e sua família, esta decisão prejudica e já está prejudicando TODA a sociedade. E ela é especialmente perigosa para os bebês que ainda não tomaram todas as suas vacinas.
Por isso, Kat sofreu uma série de críticas entre os internautas, especialmente de pais e mães. “Então, basicamente você irá contar com a imunidade do meu filho e dos filhos dos outros para proteger o seu. Doenças que quase não existiam mais estão voltando porque muitos pais não vacinam seus filhos. O sarampo voltou por causa disso! Esta atitude é egoísta e perigosa”, disse uma mãe.
Os riscos de não vacinar seu filho
Não vacinar seu filho envolve uma série de riscos para o pequeno e para toda a sociedade. O risco mais óbvio é para o próprio bebê que pode contrair uma série de doenças extremamente perigosas.
O outro risco envolve toda a sociedade. A redução da vacinação está criando grupos de pessoas suscetíveis a doenças antigas. E isto acaba fazendo com que estas doenças retornem. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, onde Kat vive, o sarampo chegou a ser erradicado em 2000, mas voltou a aparecer em 2014 quando aumentou o número de pais que não vacinavam os filhos. Os casos de coqueluche neste país estavam limitados a mil por ano desde os anos 1970, mas somente no estado da Califórnia em 2014 ocorreram 10 mil casos!
O movimento anti-vacinas já está prejudicando também os brasileiros. Nos estados do Ceará e Pernambuco em 2013 houve uma queda na vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola e logo depois houve um surto de sarampo nos dois estados!
As principais vítimas do movimento anti-vacinas são os bebês que ainda não tomaram todas as vacinas necessárias. Basicamente porque estes pequenos dependem da imunidade das outras pessoas para que as doenças não cheguem até eles. Porém, quando outras pessoas não estão imunizadas, as doenças podem afetar facilmente estes pequenos.