Estudo descobre remédio que pode curar a pré-eclâmpsia na gravidez

Pré-eclâmpsia é a principal causa de mortalidade materna no Brasil e uma das doenças que mais mata mães no mundo

Uma pesquisa feita na Austrália e publicada na revista científica Journal Hypertension descobriu que um remédio usado para tratar alguns casos de refluxo pode curar a pré-eclâmpsia na gravidez!

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Trata-se do remédio Esomeprazol. Os pesquisadores descobriram que este medicamento pode parar a produção de toxinas na placenta, condição que ocorre quando a mulher sofre com a pré-eclâmpsia.

Os autores do estudo, ficaram impressionados com a eficácia do medicamento no combate à pré-eclâmpsia. “Nós mal conseguimos acreditar no quão bem este remédio está funcionando!”, disse a autora do estudo Dra. Natalie Hannan, ginecologista obstetra do hospital Melbourne’s Mercy for Women, da Austrália, em entrevista ao portal Kidspot.

Este mesmo medicamento também ajudou a baixar a pressão arterial, uma das consequências da pré-eclâmpsia, quando foi analisado em um estudo com animais.

Ainda são necessários mais estudos para entender exatamente como utilizar este medicamento no tratamento da doença. Uma pesquisa na África do Sul com 120 gestantes inclusive já começou a ser realizada.

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Os especialistas acreditam que é possível que o remédio fique disponível para o tratamento da pré-eclâmpsia daqui a cinco anos. Estamos na torcida para que este medicamento de fato seja eficaz no tratamento da pré-eclâmpsia!

Entenda a pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma doença na qual a grávida desenvolve a hipertensão arterial. “Ela pode ocorrer em até 10% das gestantes e é uma das principais causas de morte materna e possui elevada taxa de morbimortalidade perinatal, oscilando entre 5 e 20%”, explica a ginecologista obstetra Viviane Lopes, do Femme Laboratório da Mulher.

Os principais sintomas da pré-eclâmpsia são: hipertensão arterial; edema (inchaço), principalmente nos membros inferiores; aumento excessivo de peso na gestação e proteinúria, perda de proteína pela urina.

As consequências da pré-eclâmpsia podem ser parto prematuro e até mesmo morte materna. Saiba mais sobre pré-eclâmpsia aqui.