Quanto maior a licença-maternidade, menor risco de morte do bebê

Bruna Stuppiello

É o que aponta uma pesquisa feita com mais de 300 mil bebês, saiba tudo sobre esta descoberta

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade McGilll e Universidade da Califórnia em Los Angeles, ambas nos Estados Unidos, concluiu que quanto mais longa a licença-maternidade, menor é o risco de morte do bebê.

De acordo com os pesquisadores, adicionar apenas um mês a mais na licença-maternidade da mulher já é capaz de reduzir o risco de morte do bebê em 13%. “A maioria dos países onde ocorre morte da mãe ou do bebê oferece menos de 12 semanas (4 meses) de licença-maternidade. Nossa pesquisa comprova que a licença-maternidade longa é uma aliada na prevenção da morte do bebê”, disse o autor do estudo Arijit Nandi, professor da Universidade McGill.

Outras pesquisas já haviam comprovado uma relação entre a baixa taxa de mortalidade de bebês e uma licença-maternidade de um ano.

A pesquisa contou com a análise de dados relacionados a 300 mil bebês que nasceram na América Latina, Ásia e África.

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Os pesquisadores apontaram as seguintes razões pelas quais as o risco de morte do bebê diminui quando a licença-maternidade é maior:

  • Uma licença-maternidade longa proporciona maior tranquilidade para a gestante, o que diminui o estresse, um fator que favorece o parto prematuro;
  • A mãe que está em licença-maternidade tem mais tempo para buscar ajuda médica para seu bebê de forma mais rápida;
  • A mãe que tem uma licença-maternidade longa tem maior facilidade para amamentar e por isso amamenta por mais tempo.
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