Bolofofos: Saiba quem canta as músicas e conheça o criador
Os Bolofofos são grandes conhecidos das mamães, papais e, é claro, das crianças! Com seu polvinho Pow, o leãozinho Rick, a gatinha Sophie, o coelhinho Bunny e a corujinha Pipi, esta animação musical tem divertido muito os pequenos.
E os fãs só aumentam! Eles já alcançaram mais de nove bilhões de visualizações no Youtube. E acabam de conquistar a Placa de Diamante do Youtube por terem chegado à marca de 10 milhões de inscritos em seu canal.
Mas você já parou para pensar quem é a voz por trás dos grandes hits como “Funk do Pão de Queijo”? E também quem seria o criador dos Bolofofos? A história por trás dos personagens pode te surpreender. Saiba a seguir quem é a família por trás do sucesso Bolofofos, que tem mais de 9 bilhões de visualizações!
Quem criou os Bolofofos?
Eduardo San Marino, 41 anos, teve a ideia de criar esta divertida animação dez anos atrás. “Com a Duda (filha primogênita dele) eu assistia muito conteúdo com ela e quando veio o segundo (seu caçula Ricardo, que atualmente tem dez anos) eu queria um conteúdo para os dois, mas não achava, conteúdo começou a ficar muito nichado. Topei criar como um desafio pessoal, o primeiro clipe tem nove anos, mas comecei há 10 pensando o estilo, o visual”, conta ele.
Eduardo ainda explica que não houve nenhum crescimento repentino do canal. “Foram anos e aos pouquinhos crescendo, não teve um momento certo que ocorreu um boom”, contou. Mas é fato que Funk do Pão de Queijo é o maior hit. “É maior do que o Look What You Made Me Do da Taylor Swift. Para a gente é tudo muito engraçado, surreal”, afirmou. De fato, Funk do Pão de Queijo tem 1.5 bilhão de visualizações, enquanto o sucesso de Taylor tem 1.4 bilhão de visualizações!
Quem canta nos Bolofofos?
E a voz por trás de boa parte dos sucessos da animação vai te surpreender! Trata-se de Duda San Marino, 18 anos. A jovem é a filha de Eduardo e começou a cantar nas músicas do pai aos 13 anos de idade. Mas as composições são de Eduardo.
Atualmente, Duda além de cantar também ajuda na criação visual dos vídeos. “Eu sempre fui uma criança de brincadeiras criativas, desde berço mesmo. Claro, tem o facilitador que meus pais sempre me deram a liberdade de ser criativa, mas eu com certeza iria para alguma área do cinema. Com 11 anos decidi que eu queria trabalhar com ilustração. Com 13 anos eu comecei a dublar, eu era a criança do teatro, e com 15 anos, eu falei: ‘ai eu também gosto muito de criar imagens’. E ai eu entrei na parte de criação visual. Eu tenho consciência que era para eu pensar em carreira só agora e eu já tenho anos de carreira com 18 anos”, contou Duda.
Ela também explicou que como sua voz mudou nos últimos anos, devido ao crescimento natural da idade, agora é necessário fazer muitos exercícios vocais antes de cantar as canções. “Hoje eu faço muito exercícios de voz para poder chegar naquele tom”, explicou.
Bolofofos: um negócio em família
Não são apenas pai e filha que participam ativamente das animações. Toda a família trabalha junta! A esposa de Eduardo e mãe de seu filho caçula, Fernanda Higa Borges de Brito, 30 anos, é a responsável pela parte administrativa. Já o caçula, o menino Ricardo de 10 anos, é, como a família gosta de chamá-lo: o palpiteiro oficial! É o menino quem dá diversas sugestões sobre como tornar os vídeos e as músicas mais legais. “Na música do Doguito foi ele que sugeriu deixar a sala ainda mais bagunçada pelo cachorrinho”, relembrou Eduardo.
A família toda vive e trabalha em Uberaba, Minas Gerais. E eles garantem que o ritmo dentro de casa é bem animado! Duda falou um pouco sobre como é a rotina na casa: “É divertido, claro que o resultado final fica legal. Mas morar na mesma casa que esse cara (seu pai Eduardo), você tá tranquilo e ele chega tocando uma sanfona, uma guitarra. Às vezes ele tá no shopping e tem uma ideia e grava”.
Eduardo então explicou: “Vem isso de deixar a criança livre, deixar a primeira etapa do brainstorm livre. É como fazer um bolo. Nessa primeira etapa eu estou vivendo com eles, eu coloquei ser feliz com meus filhos como a primeira etapa do meu trabalho. A música só chega porque você já fez aquela pré-mistura e depois é sentar no estúdio e se dedicar”.