O casal Bruno e Giovanna falou sobre como era a vida da filha antes do processo de adoção e da vinda para o Brasil
Os papais a atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank falaram sobre o processo de adoção de Titi e sobre a vida da menina no Malauí na África em entrevista à revista Maria Claire.
E eles relataram que fizeram mais de dez viagens a Lilongwe, capital do Malauí em um ano e meio, sempre com a expectativa de conseguir a guarda de Titi. “O juiz malawiano ligava e tínhamos que sair do Brasil o mais rápido possível. Mesmo com o trabalho, largávamos tudo e voávamos para lá”, conta Giovanna.
Como essas viagens eram secretas, o casal usava algumas técnicas para despistar os curiosos, como, por exemplo, postar fotos nas redes sociais como se estivessem no Rio. Assim, ninguém desconfiaria do que se passava. “O quarto da Titi ficou pronto e trancado por um ano antes de sua chegada. Falávamos que estava em reforma”, diz Giovanna.
Giovanna falou que todo esse processo foi muito difícil. “Foi um processo doloroso porque sabíamos que poderíamos dar melhores condições a nossa filha. O alimento lá era mingau”, lembra a mãe. “Eles jogavam o prato de comida no chão como se as crianças fossem cachorros”, recorda o pai.
A guarda provisório veio de forma veio meio inesperadamente. Foi quando o juiz chamou os dois para mais uma conversa e finalmente concedeu a guarda provisória. Mas eles teriam que morar em Lilongwe por três meses e foi o que fizeram. “Alugamos uma casa e vivemos dias deliciosos. Ouvimos Titi falar a primeira palavra, ‘flor’. Foi nossa licença-maternidade”, afirmou Giovanna na entrevista. “Foi encantador ver Giovanna dando o primeiro banho na filha. Colocou-a na banheira ainda vestida, para não assustá-la. Tirou a roupinha aos poucos e limpou as unhas com uma escovinha com carinho e cuidado. Ali nasceu uma mãe”, disse Juliana Pedrosa, prima de Bruno Gagliasso.