Conheça a triste história por trás de como Fernanda Gentil se tornou mãe
A maternidade veio de um jeito inesperado e nada fácil para Fernanda Gentil, mas o amor por Lucas esteve presente desde o início
Ao contrário do que ocorre com a maioria das pessoas, a maternidade veio para a jornalista e apresentadora do Esporte Espetacular Fernanda Gentil sem NENHUM aviso prévio! E de repente, Fernanda se viu responsável por um lindo bebê de apenas um ano e seis meses chamado Lucas!
Fernanda era sobrinha da mãe de Lucas, Adriana. Quando Lucas nasceu, Adriana escolheu Fernanda para ser madrinha do pequeno. Infelizmente, um ano e meio após a chegada do bebê, Adriana faleceu em decorrência de um câncer.
E mesmo aos 21 anos, solteira, morando com os pais e fazendo estágio, Fernanda fez questão de cumprir seu papel de madrinha e passou a criar Lucas, dividindo a responsabilidade com o pai biológico do menino. “Não acordei um dia e falei: ‘Vou ficar com o Lucas’. Ele sempre foi meu! A pergunta foi: ‘Como me adaptar?’. Eu não estava trabalhando, na loucura de estágios, solteira, morava com meus pais. Tive duas úlceras nessa época. Foi o único momento em que duvidei da existência de Deus. Pensava: ‘Será que Ele existe?’”, disse Fernanda em entrevista à revista Quem.
Fernanda conseguiu superar todas as dificuldades e ainda descobriu um amor imenso, um amor de mãe! “Quando o Lucas veio pra mim eu entendi que o ser humano foi feito pra ser incrível. Que a gente pode – e deve – amar sem fronteiras. Que o amor que a gente tem e a capacidade de amar alguém que não veio de nós e nem nasceu da gente, são inimagináveis. É algo que transcende qualquer barreira ou questão biológica. Que vence qualquer regra social. Qualquer família tradicional. O amor, o cuidado e o carinho pelo próximo estão aqui e aí dentro, prontinhos para serem colocados em prática. Basta ter um motivo para tal. Lucas foi o meu. Me mostrou, quando a mãe dele virou uma estrelinha, que ele precisava de mim, e mais ainda: que eu precisava dele. Essa é a vida como ela é; sem margarinas ou contos ou príncipes ou tradições – a vida é a maneira que a gente encontra para ser feliz. Você, meu amor, me mostrou um sentimento aqui dentro que me faz feliz demais até hoje. E com a chegada do seu irmão eu só tive a certeza de que o que eu sentia por você era aquilo tudo mesmo que eu imaginava: era a tal da maternidade. Amo você. Amo Gabriel. Amo Nala (cachorra da família). Amo nosso quarteto”, disse Fernanda em linda declaração que escreveu para Lucas.
A chegada de Lucas em sua vida também despertou em Fernanda o desejo de ajudar o próximo. “Quando a Adriana morreu, fui capaz de entender que podia fazer uma coisa tão grandiosa para ajudar milhares de crianças, que é a Caslu (Associação fundada em outubro de 2013). Precisava fazer algo por tantas crianças que, como o Lucas, não têm mãe, e não tiveram a sorte de achar alguém que as abraçasse e criasse. Chegamos a esse formato de campanhas com a venda de camisetas, arrecadando dinheiro e doando para instituições”, contou Fernanda em entrevista à Revista Quem.
Quando se tornou mãe de Gabriel, que hoje tem um ano, Fernanda sempre se preocupou em deixar claro para Lucas que a chegada do irmão não o deixaria excluído da família de nenhuma forma. “Sempre incluí o Lucas em todos os planos. A gente se mudou de apartamento, o Lucas tinha um quartinho dele e o Gabriel, o dele. Quando eu soube que estava grávida, estávamos nós três: eu, Lucas e Matheus (ex-marido de Fernanda). E começamos a chorar. Falei: ‘Lucas, ninguém sai da família quando alguém entra. A família só aumenta’. Hoje é incrível! Gabriel vê o Lucas, emite sons, morde, quer babar o Lucas inteiro. Tem loucura pelo irmão”, disse Fernanda em entrevista à revista Quem.
Fernanda também contou que conversa constantemente com Lucas sobre Adriana. “Eu deixo bem claro que a mamãe está lá em cima. A gente reza para ela, a gente conversa com ela. Se ele quiser ele tem uma mãe aqui embaixo. Não sei se ele tem, mas eu tenho um filho de 8 anos”, explicou Fernanda em entrevista no programa Caldeirão do Huck.