‘Levei meu bebê no hospital ao ver seu bracinho assim e fui acusada de abusar dele’
A mãe Kirsty Clark viveu dois dias de terror após levar seu bebê de 5 dias no hospital ao ver marcas em seu braço
Uma mãe passou por uma situação muito difícil. A mamãe inglesa Kristy Clark, 33 anos, levou seu bebê de cinco dias para o hospital ao ver que haviam marcas roxas no seu braço. Kristy estava preocupada que as marcas poderiam ser um sintoma de meningite ou de problemas de coagulação sanguínea.
Quando chegou no hospital, o filho de Kristy foi avaliado pelo médico. E então Kristy foi surpreendida quando este profissional ligou para a polícia e o serviço social. Kristy então foi entrevistada por uma assistente social. O marido de Kristy e seu filho de sete anos também foram entrevistados pela assistente social.
E a família foi forçada a ficar dois dias no hospital. O bebê de Kristy, o pequeno Jackson, passou por inúmeros exames neste período. Até que foi provado que as marcas roxas apareceram no braço do pequeno porque ele estava com a mania de chupar o próprio bracinho.
Para Kristy toda a situação foi muito humilhante e triste. “Fizeram com que eu e meu marido nos sentíssemos abusadores de crianças. Jackson é nosso bebê precioso, ele e seu irmão significam tudo para nós. Jackson nasceu de fertilização in vitro, nós batalhamos muito para tê-lo. Eu o levei para o hospital porque queria orientação médica e então eu fui forçada a ficar no hospital sendo entrevistada por uma assistente social enquanto faziam todos esses testes no meu filho. Eu entendo que o governo quer proteger as crianças, mas neste caso parece que acabou tendo o efeito contrário”, disse Kristy em entrevista ao jornal britânico DailyMail.
Ainda de acordo com Kristy, o médico viu seu bebê chupando o próprio braço e mesmo assim não acreditou que as marcas haviam sido causadas por isso e foi buscar a opinião de um outro médico. “O outro médico também disse que as marcas eram porque meu bebê estava chupando o próprio braço e mesmo assim ele ainda fez meu filho passar por uma série de exames”, recorda-se Kristy.
O hospital alega que cumpriu os procedimentos recomendados. “Nossos procedimentos seguem as orientações da Academia Real de Pediatria e Saúde da Criança e nós temos a orientação que em caso de suspeita de abuso temos que entrar em contato com a polícia e o serviço social com o objetivo de proteger a criança. Gostaríamos de conversar com esta família e então investigar o caso relatado”, afirmou Sue Bennion, enfermeira e coordenadora da área de saúde da mulher e criança do hospital que atendeu Kristy.