Surge nova denĂșncia sobre caso da menina que foi morta pelos pais
Além da babå, a escola da menina Emanuelly também havia denunciado os pais para o Conselho Tutelar
Uma nova denĂșncia sobre o caso da menina Emanuelly Aghata da Silva, 5 anos, cujos pais sĂŁo os principais suspeitos de sua morte, acaba de ser feita. Ocorre que a direção da Escola Municipal de Educação Infantil de Itapetininga (SP) SĂŁo Paulo ApĂłstolo, onde Emanuelly estudava, afirmou que comunicou o Conselho Tutelar em outubro de 2017 sobre hematomas que foram observados no corpo da menina.
A informação da escola foi confirmada pela Secretaria da Educação na Ășltima terça-feira (6).  Na nota, a secretaria afirmou que um conselheiro tutelar inclusive foi atĂ© a escola, constatou os fatos e fotografou os hematomas de Emanuelly.
Ainda de acordo com a Secretaria de Educação, a coordenadora do Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga, instituição que foi responsåvel pela menina quando a mãe perdeu a guarda em 2012, foi informada pela escola sobre a situação de Emanuelly. A secretaria também tentou falar com a mãe da menina, Débora Rolim da Silva.
Esta denĂșncia surge apĂłs a ex-babĂĄ da menina ter revelado que tambĂ©m denunciou o caso para o Conselho Tutelar. A denĂșncia foi feita inclusive com fotos e vĂdeos dos machucados da menina. A denĂșncia da babĂĄ foi realizada em janeiro de 2017.
A avó materna da menina também revelou que tentou pegar a guarda de Emanuelly, mas não conseguiu.
Diante de todas estas denĂșncias, o Conselho Tutelar nĂŁo quis se posicionar oficialmente sobre o caso de Emanuelly, porĂ©m, conselheiros afirmaram a TV TEM que todas as denĂșncias relacionadas Ă menina haviam sido acompanhadas e encaminhadas para o juiz da Vara da InfĂąncia e da Juventude.
Entenda o caso de Emanuelly Agatha
Os pais de Emanuelly, DĂ©bora Rolim da Silva e Phelipe Douglas Alves, sĂŁo os principais suspeitos de terem matado a menina. Eles foram presos no sĂĄbado, 3/3. A suspeita da polĂcia Ă© que o casal de Itapetininga, interior de SĂŁo Paulo, espancou a menina atĂ© a morte.
Um dia antes da prisĂŁo, os pais chamaram o Serviço de Atendimento MĂłvel de UrgĂȘncia (SAMU) para atender a menina que de acordo com eles teria âcaĂdo da camaâ. PorĂ©m, quando os mĂ©dicos examinaram a pequena, ficou claro que os ferimentos correspondiam a fortes agressĂ”es e nĂŁo a uma queda da cama. Infelizmente, os ferimentos de Emanuelly Aghata eram tĂŁo graves que ela nĂŁo resistiu e faleceu na madrugada de sexta-feira (2).