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Todos pais precisam saber o que fez esta criança de 11 anos tirar a própria vida

1 de dezembro de 2017/em Mamãe /por Bruna Stuppiello

Usuária de redes sociais como o Instagram, a menina começou a dizer que não se sentia bonita o suficiente

O triste caso de uma menina de apenas 11 anos que tirou a própria vida, trás a tona algo que infelizmente tem se tornado cada vez mais frequente: o suicídio de crianças e adolescentes. Milly Tuomey da Escócia era uma menina linda e segundo seus pais era muito amada por todos, talentosa e saudável.

Porém, no dia 1 de janeiro de 2016 ela decidiu tirar a própria vida. Seus pais foram ouvidos no inquérito sobre o caso na última quinta-feira (30).

Alguns meses antes da tragédia, os pais acreditavam que estava tudo bem com a filha, até que foram informados pela irmã mais velha da criança que ela estava fazendo posts em seu Instagram sobre o desejo de tirar a própria vida.

Eles então a levaram para um clinico geral. Na consulta, os pais se surpreenderam quando ouviram a filha falar que há anos não gostava da própria aparência e que tinha sim o desejo de tirar a própria vida.

Então em novembro, a menina começou a ir a consultas com um psicólogo semanalmente e este profissional aconselhou os pais a procurarem um psiquiatra para também participar de seu tratamento.

No inquérito, os pais relataram que enquanto procuravam um psiquiatra, a mãe, Fiona Tuomey, encontrou um diário que a menina havia escrito sobre o desejo de tirar a própria vida e remédios embaixo de sua cama. “Também descobri que ela tinha se cortado e escrito no corpo ‘meninas bonitas não comem’. Eu fiquei apavorada, não sabia o que fazer”, afirmou a mãe da criança no inquérito.

Enquanto a consulta com o psiquiatra não ocorria. A família recebeu a orientação de ficar atenta e buscar a emergência se ocorresse algo preocupante antes da consulta.

Porém, algo preocupante ocorreu e seus pais não ficaram sabendo. Milly postou no dia 3 de novembro em seu Instagram para centenas de amigos que ela queria tirar a própria vida em uma determinada data.

Então, no dia 1 de janeiro de 2016, a família jantou junta e assistiu a um filme. Então, a noite Milly disse que estava cansada e foi para o quarto. Ela foi achada pelos pais momentos depois e seu estado de saúde era gravíssimo. Ela chegou a ser internada, mas faleceu no hospital no dia 4 de janeiro.

Aumento no número de suicídios entre crianças e adolescentes

Infelizmente, casos como o de Milly estão se tornando cada vez mais frequentes e com crianças cada vez mais jovens. De acordo com dados divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do governo dos Estados Unidos, as mortes de meninas entre 15 e 19 anos por suicídio atingiram um recorde em 40 anos no país – e dobraram entre 2007 e 2015, com 5,1 casos para cada 100 mil.

O fenômeno atinge também crianças e adolescentes do sexo masculino, cujas mortes ainda acontecem em maior número, mas crescem em ritmo menos acelerado: 30% no mesmo período (são 14,2 casos para cada 100 mil), segundo o órgão oficial.

Em números absolutos, em 2015, foram registrados 524 suicídios de meninas e 1.537 de meninos entre 15 e 19 anos.

Outro relatório apresentado recentemente no Encontro Anual de Sociedades Pediátricas dos EUA aponta que as internações de menores de idade por pensamentos ou tentativas de suicídio dobraram entre 2008 e 2015.

O estudo se focou em crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos e, novamente, apontou que o grupo que mais registrou aumento nas internações é o das meninas – que atualmente respondem por 2 em cada 3 dos casos.

O suicídio é hoje a segunda principal causa de mortes de crianças e jovens em idade escolar (12 a 18 anos) nos EUA, ficando atrás apenas de acidentes.

O volume impressiona: a taxa de suicídios infanto-juvenis, segundo o governo americano, é maior que a soma das mortes por câncer, doenças cardíacas e respiratórias, problemas de nascimento, derrame, pneumonia e febre.

O problema das redes sociais

Chefe da ala de saúde comportamental do hospital pediátrico Cook Children’s, no Texas, a psicóloga Lisa Elliott disse em entrevista ao portal G1 que os dados recém-revelados “são absolutamente dolorosos, mas não são uma surpresa”.

“Nós precisamos tirar os estigmas da saúde mental”, diz a PhD, alertando para a incidência dos quadros entre menores de idade, e não só entre adultos. “Problemas de saúde mental têm que ser vistos pelos pais como qualquer doença, da mesma maneira que os problemas de coração são.”

Ainda de acordo com a especialista, o quadro se agrava pelo uso irresponsável de redes sociais, que pode gerar competitividade e uma busca por padrões de beleza e desempenho.

“As redes podem ter impacto negativo sobre a autoestima das meninas e isso aumenta o isolamento delas”, avalia Elliott. “Quando notam que não têm uma vida tão perfeita ou glamourosa quanto a de outros, elas concluem que ‘algo anormal ou errado está acontecendo comigo’.”

Saiba mais sobre o assunto aqui.

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