Bebê de seis semanas morre vítima do coronavírus nos EUA
Bebê de seis semanas morre vítima do coronavírus nos EUA
O bebê de apenas seis semanas não resistiu após ter contraído o coronavírus nos Estados Unidos
Um bebê de apenas seis semanas faleceu vítima do coronavírus. O caso ocorreu no estado do Connecticut nos Estados Unidos. O recém-nascido era da cidade de Hartford e faleceu em decorrência de complicações do COVID-19.
O governador do Connecticut, Ned Lamont, confirmou a morte do recém-nascido em suas redes sociais. Ele relatou que a criança chegou desacordada no hospital e que os médicos não conseguiram ressuscitá-la. O governador ainda disse que a criança provavelmente é uma das mais jovens vítimas do coronavírus no mundo.
O governador Ned Lamont disse o seguinte: “É com o coração partido e muita tristeza que hoje nós podemos confirmar a primeira fatalidade pediátrica em Connecticut ligada ao COVID-19. Um recém-nascido de seis semanas de Hartford foi levado desacordado para o hospital na semana passada e os médicos não conseguiram ressuscitá-lo. Os exames confirmaram ontem a noite que o recém-nascido estava com COVID-19. Isto é absolutamente de partir o coração. Nós acreditamos que ele é uma das mais jovens vidas perdidas por complicações do COVID0-19. Este é um vírus que ataca os mais frágeis, sem misericórdia. Isto mostra a importância de ficar em casa e limitar a exposição a outras pessoas. A sua vida e a vida de outros literalmente depende disso. Nossas orações estão com a família neste difícil momento”.
Não foi revelado se o bebê tinha algum tipo de problema de saúde pré-existente. Vale lembrar que os bebês e crianças não fazem parte do grupo de risco para o coronavírus. Os estudos existentes sobre o assunto, mostram que na grande maioria dos casos, bebês e crianças não têm maiores complicações em decorrência do coronavírus. “Um estudo recente com 2 mil crianças com COVID-19 na China mostrou que continua valendo o entendimento que crianças tem quadros mais leves que os adultos, 95% das crianças tiveram formas leves, moderadas, uma ou outra pode esperar um quadro mais severo, elas se infectam, mas de maneira geral mais leve. Nesses grupos, entre as crianças parece que aquele grupo que pode ter uma maior fragilidade são os bebês nos primeiros meses de vida, que nesse grupo tem maior chance de complicação. MAS a mensagem é que os idosos e aquele com comorbidades continuam sendo aqueles com chances de complicações”, diz o pediatra e infectologista Dr. Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).