Sangramento na gravidez: causas e o que fazer
Os sangramentos na gravidez merecem a atenção das mães e dos médicosO sangramento na gravidez sempre merece maior atenção da grávida e do médico. “É um sinal de alarme, a mulher deve procurar o seu ginecologista ou um posto de urgência médica, pois pode ser um aborto”, explica o ginecologista obstetra Sérgio Floriano Toledo, professor de obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos e diretor da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.
Em alguns casos o sangramento pode não significar um problema grave. “No início da gravidez há a possibilidade de ocorrer um sangramento de implantação do óvulo fertilizado no útero”, observa Toledo. Isto porque por volta de quatro semanas depois da fecundação acontece a implantação do embrião na parede do útero.
Até as dozes semanas de gestação, o sangramento na gravidez pode ter como causa o descolamento do saco gestacional, que está se formando no útero. Nestes casos buscar ajuda médica é essencial e o repouso é necessário para que o saco se fixe de novo e o aborto não ocorra. O sangramento na gravidez devido a esta condição se caracteriza por uma cor escura semelhante a borra de café, não está associado com cólicas e pode durar vários dias.
Durante as primeiras doze semanas de gestação, o sangramento na gravidez também pode estar associado ao aborto espontâneo. Nesta condição o fluxo é muito intenso e o sangue é bem vermelho com coágulos e fortes cólicas.
Entre os três e cinco meses os sangramentos na gravidez são incomuns, A partir do quino mês eles podem ser um sintoma da placenta prévia.
A partir do sétimo mês de gestação o sangramento na gravidez pode ocorrer devido ao descolamento prematuro da placenta.
Entre 38 e 41 semanas de gestação o sangramento na gravidez ocorre porque a mulher está em trabalho de parto. Neste momento ela certamente já havia apresentado outros sintomas do trabalho de parto e está acompanhada do médico. Saiba tudo sobre os benefícios do parto normal.