Desmame do bebê: como e quando parar a amamentação

Bruna Stuppiello

O desmame deve ser feito gradualmente e decidido entre o pediatra e a mãe

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Não existe um momento certo para o desmame. “Ele evolui naturalmente com a introdução de outros alimentos”, explica a pediatra Denise Bedoni, do Hospital Leforte. É importante ressaltar que a orientação da Organização Mundial de Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria é que a amamentação exclusiva ocorra até os seis meses de vida e a complementar até os dois anos ou mais.

O bebê pode dar alguns sinais de que está maduro para o desmame, veja quais são eles*:

  • Idade maior que um ano
  • Menos interesse na mamada
  • Aceitar a variedade de outros alimentos
  • Criança segura na relação com a mãe
  • Aceita outras formas de consolo
  • Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais
  • Às vezes dorme sem mamar no peito
  • Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar
  • Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe ao invés de mamar

Diante destes sinais, a mãe que desejar fazer o desmame, pode optar por retirar uma mamada do dia a cada uma a duas semanas. Estas mamadas serão substituídas por alimentos ou por fórmulas especiais em pó que serão indicadas pelo pediatra. É importante destacar que o desmame deve ser feito com a orientação do pediatra e que as fórmulas que irão substituir o leite materno devem ser oferecidas em um copinho e não na mamadeira.

Confira algumas atitudes que os pais podem ter para facilitar o desmame*.

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  • Mãe segura de que quer ou deve desmamar
  • Entendimento da mãe de que o processo de desmame pode ser lento e demandar energia
  • Dar tempo à criança para compreender o desmame
  • Proporcionar suporte e atenção adicionais à criança, a mãe não deve se afastar neste período
  • Ausência de outras mudanças ocorrendo, como o desfralde.
  • No começo a mãe pode não oferecer o seio, mas também não recusá-lo
  • As mamadas podem ser encurtadas e adiadas
  • As mamadas podem não acontecer, distraindo a criança com brincadeiras ou algo que chame sua atenção
  • Evite atitudes que estimulam a criança a mamar, como a mãe sentar na poltrona em que ela costuma amamentar
  • Restringir a mamada a certos horários e locais também é uma opção

*Com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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